Bahia

DTE e Polícia Civil de Alcobaça elucidam homicídio de “Secão”

25/10/2016 - 14h13

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Na tarde desta segunda-feira (24), a imprensa local esteve na Delegacia Territorial de Alcobaça, onde acompanhou o desfecho do trabalho realizado pela DTE/DRACO, em conjunto com a Polícia Civil de Alcobaça.

Após a prisão de Daniel Pereira dos Santos (19 anos) vulgo “Neneu“, que na ação da semana passada foi encontrado com uma motocicleta roubada, a equipe de investigação da DTE/DRACO, liderada pelo delegado Marco Antônio Neves, que havia identificado que Daniel era integrante da quadrilha liderada por Luan Fergon, iniciou junto à DT de Alcobaça, investigações acerca de outros crimes ocorridos em Alcobaça e nos seus distritos.

Os trabalhos investigativos sobre o acusado Neneu, foram se afunilando, e os indícios apontaram que ele foi o autor do homicídio que vitimou Cleber Espírito Santo Avelino, o “Secão“, crime ocorrido no dia 11 de novembro de 2015, em São José de Alcobaça.

Daniel foi encaminhado à Delegacia de Alcobaça, onde foi ouvido acerca do crime, e, após o delegado apresentar indícios que levava a autoria do crime, Neneu assumiu ter matado Secão.

Logo após o crime, o Daniel foi vítima de uma tentativa de homicídio, onde foi desferido 4 tiros contra ele, mas, apenas 1 tiro lhe atingiu.

O Neneu foi socorrido ao HMTF (Hospital Municipal de Teixeira de Freitas) onde foi medicado e liberado antes da chegada da Polícia Civil. A motivação do crime que vitimou Secão foi ligação com o tráfico de drogas, já que segundo o delegado Marco Antônio, ele era usuário, e possivelmente estaria devendo valores pela compra de drogas.

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Em entrevista à nossa reportagem, o delegado contou passo a passo da ação e do trabalho realizado, inicialmente pela DTE/DRACO, que foi o de identificar a quadrilha, e detalhar os seus componentes.

O delegado ainda disse que o mandante do crime de vulgo “Liliu”, já está preso, e que ele pode ter sido o mesmo que ordenou a execução sem êxito de Daniel.

Ainda segundo Marco Antônio, o crime de Daniel seria uma queima de arquivo. O delegado Marco Antônio e sua equipe seguem investigando o caso, bem como a sucessão de mando da quadrilha, onde apenas o chefe tem o posto definido.

Procurados por nossa equipe de reportagem, o Daniel Pereira não quis gravar entrevista. O mesmo, que foi flagranteado por crime de receptação, foi indiciado por homicídio e um pedido de prisão preventiva já foi solicitado pelo delegado.


Rafael Vedra/Liberdade News 



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