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A festa acabou e, agora, como será?

14/07/2014 - 14h33

FOCO NO PODER

Por Dilvan CoelhoFoco no poder Dilvan

A festa acabou e, agora, como será?

Nunca nenhum país apostou tão alto na realização de uma Copa do Mundo como o Brasil. O governo petista de Lula conseguiu com a política do pão e circo levar o povo brasileiro a ficar refém com os diversos tipos de bolsas que foram implementadas e para consolidar esta política jogaram todas as fichas no grande circo que é o futebol, porém, o tiro saiu pela culatra e o Brasil nunca passou tanto vexame numa Copa. A maior derrota que o Brasil já teve ao longo do tempo foi um 4×0 para o Uruguai em 1917 numa disputa do Pan-americano.

O resultado da Copa vai influenciar?

Antes da Copa o humor do povo brasileiro era um, mas, durante o Mundial, o humor melhorou muito, porém, depois da eliminação humilhante e até a derrota de 3×0 para a Holanda veio consolidar a ineficiência do time brasileiro que apostou alto na genialidade de um único craque que prematuramente foi eliminado e o time ficou órfão. Certamente que depois desse fracasso o humor será outro, na cerimônia de entrega da taça, toda vez que a imagem da presidenta Dilma aparecia no telão era vaiada pelo Brasil afora. Portanto, vamos aguardar o resultado da próxima pesquisa, mas, provavelmente, a presidenta sofrerá um abalo. O resultado da eleição vai depender mesmo é do desempenho da economia.

Agora vêm as campanhas eleitorais

Com a grande frustração do povo brasileiro, como será que os políticos serão recebidos pelo eleitor agora? Esta é a grande questão. Certamente que o descrédito será maior ainda e o político vai ter que fazer um grande esforço para convencer o eleitor a ir às urnas votar e ninguém sabe ao certo pra onde vai estourar a boiada humana, mesmo porque o povo já estava enojado da política e dos políticos. Nas diversas cidades em que foi gerada grande esperança com a eleição do novo gestor está havendo uma grande frustração e está difícil o diálogo com o eleitor cada vez mais cético.

O fechamento da Azaléia é esperado

A implantação da Azaléia na região Sudoeste da Bahia com sede em Itapetinga e filiais nas diversas cidades veio ajudar a região, gerando cerca de 20 mil empregos, mas, hoje, o número está reduzido a 6 mil. Isso tem gerado um grave problema social em todas as cidades do entorno de Itapetinga e os prefeitos estão sendo cobrados pela geração de novos empregos. Provavelmente, não é trazer novas indústrias a solução, mas a busca de alternativas através de outros meios, como, por exemplo, a diversificação da economia no campo através da quebra da monocultura, como é o caso da pecuária extensiva, e levar o homem de volta ao campo.

Projetos de desenvolvimento sustentável

Nas mais diversas cidades brasileiras que conseguiram alavancar sua economia isso se deu realizando projetos de desenvolvimento sustentável, aproveitando as potencialidades de cada região. Na Bahia existem duas regiões que buscaram alternativas diversificando a produção no campo, com isso, se transformaram em regiões de alto desenvolvimento: o Extremo Sul da Bahia e o Sudoeste. Entretanto, é preciso um maior investimento por parte do governo em infraestrutura, criando condições adequadas para um desenvolvimento sustentável. No caso do Extremo Sul é preciso investir em estradas, aeroportos e até mesmo portos para facilitar no escoamento da produção, além da melhoria dos serviços essenciais.

A implementação das campanhas modernas

A campanha eleitoral tradicional vai perder força cada vez mais nas cidades de médio porte e até mesmo nas menores. Isso porque o nível de exigência do povo brasileiro mudou. Hoje, o povo quer melhor qualidade de vida, com mais saúde, mais educação e mais segurança. Desta forma, as campanhas deverão ser repensadas e a compra do voto estará cada vez mais diminuindo, mesmo porque já é proibido por lei e aquele que continuar insistindo poderá ser penalizado, como já tem acontecido. Porém, 30 % do eleitor ainda vendem o voto. Todavia, a política cada vez mais vai usar as ferramentas do marketing eleitoral para conquistar o voto consciente.


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