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Votar em Dilma é aprovar e ser conivente com a corrupção e o roubo na Petrobras

20/10/2014 - 11h54

Coluna Pensando com Coragem
Amigo, estamos na semana decisiva para as eleições 2014, no próximo domingo, 26 de outubro, o Brasil vai escolher seu novo presidente. Na disputa, Aécio Neves e Dilma Rousseff. Votar em Dilma nunca será mudança, antes, é aprovar os mesmos métodos que vêm sendo praticados por ela, sobretudo aprovar a corrupção, instalada por ela e seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que transformaram a Petrobras, maior empresa brasileira, numa verdadeira raiz da corrupção.

Dilma e Lula tornaram a Petrobras, que deveria ser orgulho dos brasileiros, numa vergonha. Os dois juntos aprovaram uma gestão fraudulenta na empresa, que vai desde compra superfaturada a desvio de recursos, que deveriam ser revestidos para o bem do povo brasileiro.

A estratégia de ambos é sempre que o rombo é descoberto dizer que não sabia de nada, não tinha conhecimento do que acontecia, jamais imaginava que isso pudesse estar acontecendo.

Mas, Dilma foi presidente do conselho da Petrobras, quando a estatal pagou por uma empresa petrolífera nos Estados Unidos quatro vezes mais do que a empresa valia.

Em seu depoimento, Paulo Roberto Costa, ex-diretor da empresa, disse que 3% de todos os recursos desviados da Petrobras eram repassados ao PT, partido de Dilma e Lula, que teve o ex-presidente preso. O ex-tesoureiro, ex-secretário e outros membros importantes do partido, todos foram presos em razão do mensalão, maior escândalo de corrupção que o país já viu.

Dilma e Lula podem até dizer que não sabiam dos roubos na Petrobras, no entanto, como explicar o fato dos recursos desviados serem repassados ao seu partido?

No debate do SBT, que foi ao ar na quinta-feira, 16 de outubro, Dilma admite, inclusive, que o ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra (in memoriam), teria recebido propina, pago pelos prepostos do PT na Petrobras, para esvaziar a CPMI da Petrobras.

Essa declaração da presidente prova que ela é conivente com o roubo e admite que seu partido vive distribuindo propina, o que é gravíssimo. A presidente do país admitir que o partido ao qual ela pertence pagou propina ao presidente de outro partido para esvaziar uma CPMI que investigaria os roubos na Petrobras. Todas as acusações contra Sérgio Guerra não poderão serem provadas, haja vista que ele está morto e não tem como se defender.

Lutar contra a corrupção e votar em Dilma é, no mínimo, usar dois pesos e duas medidas, já que a própria presidente admite que seu partido corrompeu Sérgio Guerra, o que é uma prevaricação.

O roubo na Petrobras tira recursos que poderiam chegar à mesa do povo brasileiro. Os recursos desviados poderiam aumentar o valor do Bolsa Família, melhorar a estradas, aumentar os investimentos na saúde, descobrir novas fontes de petróleo e fazer com que o combustível chegue mais barato ao consumidor.

No entanto, o povo brasileiro é corrupto na sua origem, fala de corrupção, mas, corta fila de bancos, invade sinal vermelho, fura filas nos postos de saúde, oferece vantagens a policiais para fugir de uma multa, ou, não ter o veículo apreendido.

Todavia, muitos acham que fazer o que está listado acima não é corrupção.

E é o que, então?

Votar em alguém porque este lhe ofereceu dinheiro, ou, emprego, é, ou, não, corrupção?

Votar é um ato tão sublime que as pessoas deveriam valorizar mais, no entanto, muitos não fazem nem questão de votar, outros votam apenas porque querem ganhar algo de alguém.

O brasileiro deveria, sim, exigir vantagens na hora de votar, exigir melhorias na saúde, educação, estradas, hospitais, o fim da corrupção, no entanto, chega a hora de votar e todos votam por vantagens que este ou aquele lhe ofereceu, depois passa quatro anos chamando aquele político de ladrão.

Se você recebe vantagens para votar, você perde o direito de cobrar de quem você votou, isso lhe faz mais corrupto do que o cara a quem você vendeu seu voto.

Se você tem conhecimento que o político é ladrão e vota nele, está sendo tão ladrão quanto ele.

Ser corrupto não é apenas roubar grandes quantias, é também roubar o lugar na fila, furar sinal, votar em políticos corruptos, combater a corrupção e votar em quem roubou, ou, favoreceu quem o fez, também é um ato de corrupção.

Pense nisso e até a decisão no próximo domingo. Boa semana.

Jotta Mendes é radialista e repórter


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