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Colégio Militar de Teixeira de Freitas comemora pela 1ª vez a Independência da Bahia

03/07/2017 - 09h16

Na manhã de domingo (02),  foi especial para o Colégio da Polícia Militar, Anísio Teixeira (CPM), com todo corpo pedagógico e Militar homenagearam os 194 anos de Independência da Bahia. Primeira vez comemorada na cidade, antes somente na capital, Salvador. Uma grande caminhada cívica que teve início no pátio do Supermercado Casa Grande, Av. Getúlio Vargas, seguindo pela rua da Pituba, adentrando pela rua Águas Claras no bairro Bela Vista e concluindo na Praça do Rondelli, bairro Monte Castelo.

O Colégio da Polícia Militar de Teixeira de Freitas, com a direção do Tenente Cel. Magalhães, priorizou o evento dando importância a história. Uma manhã brilhante, cheia de emoções para os alunos, professores, pais e familiares, além da grandeza da Polícia Militar. A comemoração do dia 2 de Julho é uma celebração às tropas do Exército e da Marinha Brasileira que, através de muitas lutas, conseguiram a separação definitiva do Brasil do domínio de Portugal, em 1823. Neste dia as tropas brasileiras entraram na cidade de Salvador, que era ocupada pelo exército português, tomando a cidade de volta e consolidando a vitória.

Esta é uma data máxima para a Bahia e uma das mais importantes para a nação, já que, mesmo com a declaração de independente, em 1822, o Brasil ainda precisava se livrar das tropas portuguesas que persistiam em continuar em algumas províncias. Então, pela sua importância, principalmente para os baianos, todos os anos a Bahia celebra o 2 de Julho. Tropas militares relembram a entrada do Exército na cidade e uma série de homenagens são feitas aos combatentes.

A libertação de Salvador do domínio de tropas portuguesas foi longa e difícil. Na realidade, as lutas contra as forças portuguesas do brigadeiro Madeira de Melo, a mais alta autoridade militar da província, começaram a crescer desde 1820. Com a independência proclamada por dom Pedro, os conflitos aumentaram. Portugal desejava fazer de Salvador um foco de resistência à independência da Colônia. No início de 1823, tropas portuguesas chegaram a Salvador para reforçar os contingentes da Metrópole. As tropas brasileiras de Manuel Pedro, que havia sido nomeado por dom Pedro para a mesma função de Madeira de Melo, foram derrotadas. Diante da derrota, recuaram para o Recôncavo Baiano, pois os habitantes dessa região eram os maiores defensores da independência.

As guerras de independência, em especial a que se travou na Bahia, revelam um aspecto importante no processo da emancipação política do Brasil, muitas vezes pouco valorizado em nossos estudos históricos: a independência enfrentou uma questão militar. E como o Brasil não tinha uma estrutura militar adequada às necessidades de seu imenso território, precisou lançar mão de tropas mercenárias, comandadas por oficiais estrangeiros. Diante das insatisfações, começaram as guerras pela independência. Os oficiais militares e civis baianos passaram a restringir a Junta Provisória do Governo da Bahia, que ditava as ordens na época, e com esta atitude foi formado um grupo conspirativo que realizou a manifestação de 3 de Novembro de 1821. Esta manifestação exigia o fim da Junta Provisória, mas foi impedida pela “Legião Constitucional Lusitana”, ordenada pelo coronel Francisco de Paula e Oliveira. Os dias se passaram e os conflitos continuavam intensos. Muitos brasileiros morreram em combate.

Fonte: Vida Diária/Franedir Gois


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