Destaque

Certificados de Recebíveis do Agronegócio da Fibria somam R$ 1,35 bi; maior volume já emitido no mercado brasileiro

30/06/2016 - 15h10

Fibria

A Fibria, líder mundial na produção de celulose de eucalipto, publicou nesta quarta-feira (29) o aviso de encerramento da operação de emissão de CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócio), que contou com a subscrição e a integralização do valor total de R$ 1,35 bilhão – R$ 1 bilhão da oferta-base mais o lote adicional de 35% conforme regra da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em função da forte demanda por parte dos investidores.

A operação da Fibria é o maior volume de CRA já emitido no mercado brasileiro.

A Fibria emitiu duas séries de Certificados de Recebíveis do Agronegócio:

  • uma série de 4 anos (com vencimento em 2020), com volume de R$ 880 milhões e taxa de 97% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário);
  • uma série 7 anos (vencimento em 2023), com volume de R$ 470 milhões, e taxa de IPCA + 5,9844% (NtN-B 2022 – 0,25%).

A emissão do CRA teve como lastro NCEs (notas de crédito à exportação) devidas pela companhia.

De acordo com o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Fibria, Guilherme Cavalcanti, durante o período de reserva (bookbuilding) houve recorde de demanda por parte dos investidores, chegando a R$ 2,4 bilhões para os certificados.

“A confiança dos investidores na Fibria, que segue com grau de investimento e perspectiva estável em duas das principais agências de crédito internacional, a Fitch e Standard & Poor’s, resultou na forte demanda pelo nosso certificado de recebíveis. Essa operação marca o maior volume já emitido no mercado brasileiro via CRA”, afirma Cavalcanti.

A captação tem como objetivo financiar as atividades da Fibria vinculadas ao agronegócio, assim como a produção e a comercialização no âmbito do programa de exportação da celulose da companhia.

Segundo o gerente geral de Tesouraria da Fibria, Marcelo Habibe, a emissão fechou com um custo abaixo das taxas-teto de ambas as séries, uma vez que a empresa captou a 97% do CDI para prazo de 4 anos, cuja taxa-teto era 100% do CDI; bem como na série de 7 anos de prazo, emitida a IPCA + 5,9844%, na qual a taxa-teto era de NtN-B + 0,25% e Fibria fechou a NtN-B – 0,25%.

“Foi uma operação muito interessante para a Fibria. Ao mesmo tempo em que aumentamos o volume captado em 35%, conseguimos reduzir o custo final em relação às taxas iniciais. Além disso, também tivemos uma participação recorde de instituições participantes da oferta, interessadas em distribuir o nosso CRA”, diz Habibe.

A emissão do CRA da Fibria, coordenada pelos bancos:

  • Itaú;
  • Banco do Brasil;
  • Bradesco;
  • Citibank;
  • Banco Votorantim.

Foi classificada com nota brAAA pela agência de riscos S&P (Standard & Poor´s).


Deixe seu comentário