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Dori Neves é eleito novo presidente do Sindicato Rural de Teixeira de Freitas

12/01/2018 - 09h23

E com a máxima popular de que “a união faz a força” podemos resumir os planos de Dori Neves, secretário de Agricultura de Teixeira de Freitas e novo presidente do Sindicato Rural do município.

Em entrevista, Dori relatou que a candidatura não fora um projeto seu, ela “surgiu a partir da Exposição Agropecuária, da revitalização do parque, que é um projeto do prefeito Temóteo, e eu estava incluído nele por ser o titular da Secretaria de Agricultura e ser parceiro dos membros do sindicato e da Cooperativa Mista”.

O novo presidente do Sindicato Rural conta que o sindicato de Teixeira de Freitas possuí pendências em Salvador relacionadas à documentação, e precisa estar habilitado para, então, receber recursos. “Esse sindicato que é um grupo de produtores interessados em acelerar o processo, se reuniu e me convidou com o interesse de me colocar na chapa, eu aceitei, porque entendo que Teixeira é muito forte no cenário da agricultura e pecuária da Bahia e precisa ter um sindicato que seja mais atuante”, relata Dori.

“Aceitei o desafio. Houve o consenso, membros da equipe anterior fizeram parte dessa, e os que tinham realmente condições de doar parte do seu tempo para a categoria e os interesses dos produtores formou o grupo e estamos aí, no momento a FAEB [Federação de Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia] e o Senar [Serviço Nacional de Aprendizagem Rural] que estão de férias, mas, no próximo mês iremos a Salvador oficializar a documentação de todos os produtores e começar nosso plano de trabalho”, completa.

Dori aponta a necessidade dos produtores rurais de Teixeira de Freitas saírem do que ele chama de zona de conforto, participarem de eventos, se inteirar nas mudanças de legislação, se adequarem às mudanças, inclusive à nova era digital, porque o homem do campo “é obrigado a estar conectado com o mundo, que está todo interligado” e um problema até mesmo fora do país pode afetá-lo de algum modo.

Sobre seu trabalho, disse: “A união de forças me motiva”, e completa: “tenho pautado minhas ações enquanto secretário, e com todo apoio do prefeito, no sentido de unir”. Além disso, falando sobre o plano de trabalho da nova diretoria do sindicato rural, Dori expôs que dentre as ações estarão promover cursos por meio do Senar, “que tem uma rede incrível de cursos, que só vem por meio do sindicato habilitado e preparado, todo documentado. Temos que movimentar e incluir os produtores em lutas que são de interesses deles. Somos uma diretoria trabalhando para resolver nossos problemas, seja de produtores que estão ou não dentro do sindicato”.

O secretário de Agricultura e, agora, presidente do Sindicato Rural, comenta que embora tenha sido de grande relevância o espaço cedido pela Cooperativa Mista dentro do parque para o sindicato, ele pretende lutar para que a entidade consiga uma sede própria.

Dori elogia o trabalho do prefeito Temóteo, que “tem dado aula de gestão e de democracia”, e pretende seguir pelo mesmo viés, sem fechar portas para nenhum segmento, mas, ocupando espaços por meio do trabalhado bem direcionado e articulado.

Ele comenta que a exposição foi um marco para a cidade, e garante que este ano será muito melhor, porque terá o sindicato rural articulando as parcerias necessárias. “O sindicato vai estar na próxima, e como agente puxador do progresso, dos convênios, das ações, essa união de forças vai potencializar o agronegócio rico que a região tem”, garante.

Dori reafirmou por diversas ocasiões o potencial da cidade para o agronegócio, segundo ele, Teixeira nunca deixará de ser o maior polo de agricultura e pecuária da região, devido às empresas que aqui estão, e, também, à agricultura familiar”. Ele destaca que “podemos sonhar o que quiser, que o campo responde dentro das possibilidade topográficas e climáticas regionais”. E o sindicato irá promover eventos, cursos etc., tudo para “mostrar o potencial da agricultura e pecuária de Teixeira”.

Atualmente, a preocupação com o meio ambiente, com o desenvolvimento sustentável precisa estar em todos os segmentos, porque a exploração irresponsável e despreocupada com as gerações futuras iniciadas com a colonização e perpetuada por anos causou sérios prejuízos à natureza, alguns irreparáveis. Sobre isso, Dori é forte apoiador de que se implante na região um Plano de desenvolvimento sustentável focado no agronegócio. Para tanto, ele destaca, é preciso “buscar parceria, unir-se e cobrar de quem está em débito com nossa região”. “Tudo hoje tem que ser sustentável. No passado, a ordem era produzir a qualquer custo, ambiental, pessoal…Hoje, não, é preciso colocar todos os pesos na balança e tem que trabalhar em equilíbrio, produzir e pensar no meio ambiente, no consumidor, no mercado. Tem que ter um plano, bem elaborado. É preciso buscar parceiros de alto nível, complexo, mas, de solução viável”.

Ele pontua a necessidade de mobilizar prefeitos da região por meio de sua associação, secretários de Agricultura de todos os municípios e “Teixeira tem que sediar esse movimento, e me coloco como parceiro, não preciso estar na linha de frente, preciso estar do lado desse movimento”, diz Dori, demonstrando sua responsabilidade ambiental.

Dori também fala da importância de se projetar as ações com base em estatísticas e cita o Censo Rural que está sendo executado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cujos dados, por meio de uma parceria, o sindicato pretende tomar conhecimento para ir traçando melhor o perfil do produtor do Extremo Sul, para, então, desenvolver melhor os trabalhos em prol da classe.

Fonte: Foconopoder


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