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Síndrome rara faz com que pele de ativista se ‘transforme em pedra’ após picada de inseto

19/11/2017 - 15h16

A dona de um jardim zoológico no Reino Unido desenvolveu uma síndrome rara depois de ter sido picada por um inseto durante uma trilha na selva. Rebecca Wilers, ativista ambiental e protetora dos animais, foi diagnosticada com esclerose sistêmica difusa, uma condição que faz com que o cálcio se forme e acumule sob a pele, dando a impressão de que a pele está se “transformando em pedra”

O cálcio que já se formou sob a pele de Rebecca, principalmente nas mãos, endurece a região e limita os movimentos do local onde se desenvolveu. Aos jornais locais, a ativista disse que após a descoberta da doença sente que as mãos ” são feitas de pedra”.

“A coisa mais assustadora foi a rapidez no início. Meu médico me alertou que os próximos três anos serão os mais agressivos. Mesmo escovar meus dentes é difícil. Não consigo agarrar nada. Os animais são minha vida, mas agora eu me sento no escritório do zoológico preenchendo papelada “, disse ao jornal Mail Online.

A síndrome se desenvolveu após uma viagem de Rebecca. Ela estava caminhando pelo Parque Nacional Kerinci Seblat, na Indonésia, em 2015, quando foi picada por um inseto que causou a doença.

A doença rara é causada pelo sistema imunológico que ataca o tecido conjuntivo sob a pele, endurecendo-o nessas áreas. Ela foi diagnosticada em setembro deste ano e está atualmente aguardando resultados de testes que revelem se a doença se espalhou para os órgãos internos.

No Facebook, a ativista disse que o diagnostico precoce está sendo essencial para a busca de tratamento.

“Estou abraçando uma atitude muito positiva, pois estou plenamente consciente de quão sortudo eu ter sido diagnosticado tão cedo. Meus sintomas começaram a se manifestar há dois anos, no entanto, ainda tenho sorte porque muitas pessoas não têm a sorte de ter um diagnóstico tão precoce”, escreveu.


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