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Acusado de matar Wallace conta em detalhes como matou desafeto

22/06/2017 - 07h44

Sob a orientação da delegada Valéria Chaves, coordenadora da 8ª COORPIN, e do delegado Robério Farias, a equipe da Delegacia Territorial de Medeiros Neto, comandada pelo delegado William Telles, juntamente com o comando e policiais da 44ª Companhia Independente de Polícia Militar, realizaram uma ação conjunta na tarde de quarta-feira, 21 de junho, com o objetivo de prender o autor do homicídio de Wallace Campos da Silva, crime ocorrido no dia 19 de junho.

As equipes da Polícia Civil e da PM cercaram a casa onde estava o suspeito de ser o autor do crime, o qual já se tinha informação de que ele estava armado. Foi realizado o cerco e o indivíduo, José Adeilson da Silva Santos, vulgo “Trem Bala”, foi preso no interior da residência, com uma pistola Taurus, calibre 765, com dois carregadores e 24 cartuchos da mesma munição, além de um cartucho calibre 7mm, de uso restrito, e uma balança de precisão.

Na Delegacia, o José Adeilson confessou ter sido o autor do crime que vitimou Wallace, juntamente com o comparsa Bruno Cruz, vulgo “Bruno Capeta”. O acusado foi autuado em flagrante pela prática dos crimes previstos nos artigos 14 e 16 da Lei 10.826, sendo também representado a prisão preventiva do José Adeilson e do Bruno. Segundo o José Adeilson, antes do crime, o “Vaguinho” e o Wallace ameaçaram o Bruno.

“Eles colocaram terror no Bruno, prenderam ele na casa, deu tapa nos peitos dele e ameaçou. Aí nós resolvemos a parada. O Bruno pilotou a moto e eu atirei. Nós não mexemos com pai de família, mas, com esses vagabundos que acham que somos porqueira, é chumbo parceiro. Questionado sobre se estava arrependido, o José Adeilson disse que porque vai ficar preso. “Minha mulher vai ficar ai com meu filho, minha mãe está sofrendo, por isso eu arrependo, mas, pela morte não, antes ele do que eu”, disse o acusado.

Questionado sobre o atentado que ele e seus comparsa sofreram nesta noite de terça-feira (20), o José Adeilson disse que quem chegou atirando foi um tal de “Jajá”. “Eu não vi porque estava de noite, mas, conheci a voz dele”. A Polícia Civil segue investigando o caso e procura o “Bruno Capeta”. José Adeilson segue custodiado, à disposição da Justiça.

Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews

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