Destaque

Caso Gel Lopes: seis meses depois, que fim levou a investigação?

27/08/2014 - 18h44
Caso Gel Lopes

O crime que vitimou o jornalista Jeolino Lopes Xavier, o “Gel Lopes”, de 44 anos, ocorrido por volta das 21 horas de quinta-feira, 27 de fevereiro, completou na quarta-feira, 27 de agosto, seis meses. O jornalista foi executado com seis tiros dentro do carro plotado de sua empresa, o “Portaln3”, um site de notícias com foco na área política e policial, que atua a cerca de quatro anos.

Gel Lopes foi executado de forma cruel (1)

Ao completar seis meses do crime, nossa Redação tentou descobrir que fim levou a investigação da morte de Gel Lopes, ou se ainda existe alguma investigação em andamento. Na manhã de terça-feira, 26 de agosto, estivemos na sede da 8ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), onde conversamos com o delegado Kleber Eduardo Gonçalves, que é delegado titular da delegacia de Teixeira de Freitas e foi o delegado responsável pelas investigações ainda no local do crime.

Apesar de não poder nos dar muitos detalhes da investigação, haja vista que como se trata de um crime de muita repercussão, o delegado disse que teria feito as investigações preliminares, em seguida teria deixado toda a investigação sob a responsabilidade do delegado-coordenador da 8ª Coorpin, delegado Marcus Vinícius.

Porém, o delegado Kleber Gonçalves nos informou que em momento algum as investigações sobre o crime parou. Nos dias seguintes ao crime, foram requisitadas provas e testemunhas que pudessem ajudar no trabalho investigativo, recolhidas as imagens das câmeras de segurança que ficam no último trajeto percorrido pela vítima antes de sua morte.

De acordo ao delegado, as imagens das câmeras não contribuíram muito com a investigação, haja vista que apesar de mostrar os carros que circulavam no trajeto, nenhuma delas pegou as placas dos veículos, o que dificultou a identificação.

“Nós, porém, fizemos nosso trabalho, nos debruçamos sobre as imagens, ficamos horas e horas vendo cada detalhe, nada que pudesse levar aos criminosos foi encontrado, mas, a investigação não parou, eu passei os autos para o delegado Marcus Vinícius, que deu prosseguimento ao trabalho de investigação”, concluiu Kleber Gonçalves.

Após conversamos com o delegado Kleber Gonçalves, tentamos conversar com o delegado Marcus Vinícius, que estava em reunião e não pôde nos atender naquele momento. Chegamos a pedir sua secretária que tentasse após a reunião marcar uma entrevista com o delegado para nossa reportagem, mas, até a manhã de quarta-feira, 27 de agosto, não houve qualquer manifestação. Tentamos o contato com o delegado através do seu telefone celular, mas, nossa ligação não foi atendida, nem houve retorno.

Seis meses se passaram, até agora nada de concreto foi divulgado sobre a investigação; que fim levará a investigação sobre o caso Gel Lopes?

Por Jotta Mendes/Repórter Coragem


Deixe seu comentário