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Caso Thayná: “Prisão de sequestrador é questão de tempo, trata-se de um psicopata”, diz delegado

04/11/2017 - 10h52

Já se vão 18 dias que a menina Thayná Andressa de Jesus do Prado (12 anos), desapareceu no bairro Universal, em Viana. Mas para o delegado que acompanha o caso, José Lopes, chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Delegacia de Pessoas Desaparecidas (DPD), a prisão do suspeito de sequestrar a criança é “questão de tempo“.

   “Estamos recebendo denúncias diariamente. Só ontem (quinta-feira), foram duas que chegaram pelo Disque-Denúncia e que mandamos equipe aos locais para checar, mas nada se confirmou. A gente está correndo contra o tempo, mas a prisão dele é questão de tempo. Já pegamos tantos outros, vamos pegá-lo também“, afirmou o delegado.

Thayná foi vista entrando em um carro após deixar um supermercado no bairro onde mora. Segundo investigações, o veículo pertence a Ademir Lúcio Ferreira de Araújo (52 anos). O homem tem passagens pela polícia e saiu da cadeia em dezembro do ano passado, depois de cumprir pena por homicídio. Ele é acusado de estuprar uma criança de 11 anos três dias antes do sequestro de Thayná.

A mãe da menina, a vendedora Clemilda Aparecida de Jesus (39 anos), está percorrendo várias cidades atrás de pistas da filha, conversando com pessoas, espalhando cartazes com a foto de Thayná. Uma campanha nas redes sociais mobiliza centenas de internautas para ajudar a localizar a criança.

Fuga

Segundo José Lopes, a polícia trabalha desde o início com a possibilidade de o suspeito ter fugido do Estado.

   “Tudo é possível. Avaliamos várias possibilidades. A gente não pode descartar nenhuma hipótese. Por isso, estamos averiguando todas as denúncias. Temos várias delegacias envolvidas, ajudando“, comentou, lembrando que há um mandado de prisão em aberto contra o sujeito.

Para o delegado, trata-se de um “psicopata“.

   “Ele já estuprou uma criança. Não tem remorso. Para ele, é tudo normal“, observou.


Edição Bell Kojima



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