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Disputa pelo comando do Pavilhão B motivou rebelião no CPTF

30/01/2015 - 17h38
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A disputa pelo poder acontece até dentro das penitenciarias do Brasil, isso foi o que ficou constatado numa rebelião que iniciou por volta das 10h30, de sexta-feira, 30 de janeiro, no Conjunto Penal de Teixeira de Freitas (CPTF), segundo o diretor adjunto da unidade prisional Marcos Vinicius, a principal motivação para o motim, seria uma disputa de comando entre duas facções que existe no pavilhão.

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O motim teria começado em razão de uma facção está com receio de que perderia o comando para outra, que apesar de menor estaria conquistando espaço dentro do pavilhão, fato que preocupou a outra facção, que teria partido para cima da facção na tentativa de se impor e manter o poder.IF

Informações ainda não oficial dão conta de que pelo menos dois presos seria executado, no entanto, a ação rápida por parte da direção do presidio, com apoio das forças de segurança, acabaram controlando a rebelião antes que o pior pudesse acontecer.IF

Na rebelião os presos atearam fogo em diversos colchoes e atingiram cerca de 7 celas, que ficaram parcialmente destruídas, além do fogo os presos usaram paus e pedras, o que fizeram com que 12 presos ficasse feridos, sendo que dos 12, seis precisaram serem socorridos ao HMTF, outros seis os ferimentos foram mais leve a foram socorrido dentro da unidade prisional.IF

Para controlar o motim a direção do presidio contou com reforço da Polícia Militar, Civil, Caema e Corpo de Bombeiros, todas as celas passaram por vistoria e os presos que forem responsabilizados pelo motim serão transferidos para outras unidades até para resguardar a integridade física dos mesmos.fogo11

A direção do CPTF instaurou um Processo Administrativo Disciplinar, para apurar a responsabilidade pelo ocorrido, em caso de envolvimento grave de presos que precise de uma medida mais dura, os mesmos serão transferidos para o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), sendo que este tipo de penalidade só existe em Serrinha ou Salvador, para onde os presos com maiores problemas são transferidos.IF

O motim não teve qualquer relação com a paralização dos Agentes Penitenciários, que estão fazendo uma paralização em todo estado, onde requer que o governo atenda algumas reivindicações da classe.

Por Jotta Mendes/Repórter Coragem


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