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Garoto “Bidu” havia fugido para casa da avó, mãe que acusou padrasto agora diz que vai sair de casa

29/06/2015 - 14h57
Jardel Nascimento de Souza, o Bidu desaparecido

Na manhã de segunda-feira, 29 de junho, compareceu a 8° COORPIN de Teixeira de Freitas, a senhora Enedina Miranda, mãe do garoto Jardel Nascimento de Souza, 9 anos, conhecido por “Bidu”, que se encontrava desaparecido desde o último sábado (27), informando que seu filho estava com a avó materna no distrito de São José.

No último domingo, o marido de Enedina, padrasto de Bidu, foi preso, pois ela acusou o esposo como sendo o principal suspeito do desaparecimento da criança. Ela disse à polícia que o padrasto batia no menino e que deixou o filho com esposo para ir a São José, na última vez que viu a criança.

Polícia Militar, Polícia Civil e corpo de bombeiros com equipes de resgate, chegaram a fazer busca pelo bairro e proximidades, inclusive abrindo e entrando numa cisterna, com uma média de 25m de profundidade, na qual, supostamente, o padrasto teria jogando a criança. Recolheram pertences do padrasto e deixaram preso para averiguação até a manhã de hoje quando a criança apareceu.

Segundo Enedina, hoje pela manhã ela teria recebido uma ligação de parentes, dizendo que Bidu teria aparecido na casa da avó, em São José, e esses parentes souberam que Enedina estava procurando o menino por meio de sites de notícias.

Em entrevista ao Sulbahianews, Enedina disse que o menino pegou carona com um desconhecido na BR 101 que o levou até a casa da avó, mas não sabe qual o motivo do filho querer fugir de casa.

Ela disse que desconfiou do marido, pois quando pediu ajuda para ele procurar o filho dela, ele se recusou a ajudar, e ela tinha que sair com os dois bebês durante a noite para procurar o Bidu. Sobre o marido, agora ela diz que “ele não era mal dentro de casa, a gente estava bem”, e também se justificou dizendo que “às vezes a pessoa não fez, mas gente como mãe preocupa com nossos filhos”.

A mãe conta ainda que foi a primeira vez que o filho fugiu de casa, e quando perguntada como vai ficar a relação dela com a família ela disse que: “eu não sei, mas agora tenho medo dele (o esposo) se revoltar contra mim, porque aconteceu isso com ele, mas não fui minha culpa, eu tive que fazer isso com ele, pois se não fizesse eu não tinha outro recurso para correr atrás de meu filho”.

Enedina disse que irá pegar as coisas da casa onde morava com o marido e vai embora. “Vou pegar minhas coisas dentro de casa e sair de casa, vou pegar meu filho na casa de minha mãe e vou embora com ele”.

“Eu quero ir embora daqui, já sofri demais, só Deus sabe meu sofrimento e mais ninguém”, disse ela, para justificar a acusação ao marido, “eu queria que ele (o marido) me ajudasse e me desse atenção, eu sei que ele não é o pai, mas tinha que me ajudar”, conta Enedina.

Fonte Sulbahianews


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