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Menina de 2 anos entra em penitenciária com três baterias no intestino

30/08/2017 - 16h32

Uma menina de 2 anos foi flagrada com três baterias cilíndricas em seu intestino quando tentava entrar, acompanhada pela mãe, na visita a um detento na Penitenciária de Junqueirópolis, interior de São Paulo. A criança foi barrada quando passava pelo detector de metais.

Exames de raio-X apontaram os objetos no interior do corpo. A abordagem aconteceu no domingo, 26, mas o caso foi apresentado à Polícia Civil nesta terça-feira, 29. O delegado Victor Biroli vai investigar a participação da mãe ou outros responsáveis pela criança no caso.

De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), a mãe já havia passado pela revista e esperava a liberação da filha, quando o alarme do detector de metais disparou. Como ela não portava nenhum objeto metálico, os agentes fizeram indagações à mãe, que não soube explicar o fato.

   Com autorização da mulher, a criança foi levada para exame de raios-X no Pronto Atendimento Municipal. As imagens mostraram claramente as peças metálicas no intestino da garotinha.

Logo depois a menina foi ao banheiro e evacuou as baterias cilíndricas, com oito milímetros de diâmetro.

A SAP apurou que os objetos seriam entregues ao companheiro da mãe da criança que está preso na penitenciária. A mãe alegou que nada sabia sobre o acontecido, mesmo assim teve o direito às visitas suspenso temporariamente.

De acordo com a Secretaria, o sentenciado envolvido foi encaminhado ao pavilhão disciplinar da unidade, como determina a legislação. Eventual cumplicidade dele com o caso será investigada. A Polícia Civil também vai apurar se a mãe induziu a filha a engolir as baterias, caso em que será indiciada por maus tratos e por submeter a criança a risco.

Outro caso

A companheira de um dos presos tentou entrar no Centro de Detenção Provisória (CDP) II de Guarulhos, sábado (26), levando um chip de celular preso à mão do filho de dois anos. A mulher passava pelo portal detector de metais com a criança no colo, quando o alarme disparou.

   Os agentes constaram que a criança estava com a mão fechada e tinha o chip fixado na palma.

A mulher foi excluída do rol de visitas e levada à delegacia da Polícia Civil. Um procedimento disciplinar apura eventual cumplicidade do preso que receberia o objeto.


Edição Bell Kojima/Repórter Coragem



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