João Bosco e Miro a união de abacaxi com banana, pena que duas frutas só não dá para fazer salada

Olá amigo, estou novamente aqui tentando escrever o que penso e pensar o que escrevo.

Posso até não escrever o que penso, mas penso o que escrevo.

Os bastidores das eleições 2016 continuam agitados. E com o afunilamento do prazo para o registro das candidaturas e o inicio da campanha eleitoral, as alianças vão se afunilando, umas uniões viram alianças, outras viram uma tentativa de salada, um anel, sei lá o que.

Timóteo Brito fez uma união histórica com Lucas Bocão e a família Pinto levou consigo o PC do B, PSC e juntos ficaram 17 partidos. O que pode ser chamado de uma grande aliança.

Afinal de contas se há alguns anos alguém esboçasse uma possibilidade de união entre Pintos e Britos, seria como chamar pra briga.

Contudo, quebrando a velha máxima de que água e óleo não se misturam, só depende de em que condição a água e o óleo precisam se unir, podem até não se misturar, mas conseguem juntos fazerem uma deliciosa comida.

A ex-vereadora Marta Helena, do PSDB, juntou-se a Fafá, do PRB, não sei se isso pode ser chamado de aliança, mas no mínimo um encontro de ex. A ex-vereadora, com o ex-vereador, a ex-presidente, com o ex-presidente.

Caio, do Solidariedade, acaba de anunciar seu vice; o também empresário, Ademir da Susperauto. Essa união está mais para pesca, do que para aliança, dois aventureiros que vão ao mar tentar ver se a maré está pra peixe.

Já João Bosco, que é hoje o dono da maior rejeição absoluta que um candidato a prefeito já teve, não conseguiu atrair ninguém para o seu projeto mirabolante de reeleição. Então como já dizia o ditado, quem não tem cão, caça com gato, quem não tem gato ou joga no mato.

Como ninguém quis ser o seu vice, foi o jeito fazer uma união do prefeito Abacaxi, com o vereador Banana.

“Banana” foi um elogio que “Juvenal das Bananas” (Ops! Laranja), fez aos vereadores, quando disse que na Câmara de Vereadores de Teixeira de Freitas tem 19 bananas, ao invés de 19 vereadores. Se comparado o valor nutricional da banana, com o que vale os vereadores, chamar vereador de banana é um elogio daqueles dignos do óscar.

Se os vereadores são bananas, o prefeito é um abacaxi. Aquele tipo de fruta que ninguém quer ter nas mãos, pois corre o risco de se machucar.

Então, já que não conseguiu fazer uma aliança, João Bosco se uniu a Miro e tentou fazer uma salada, mas como duas frutas não dá salada, talvez essa união forma-se um anel.

Miro como presidente da Câmara teve a preocupação, e fez com maestria, de enterrar as 19 bananas. Talvez tenha cavado um buraco no poder legislativo para colocar as bananas para amadurecer, como se fazia antigamente antes dos produtos químicos.

Colocou a sessão da Câmara para as quartas feiras pela manhã, o que esvaziou a sessão, ao dificultar a presença de formadores de opinião, da imprensa e do próprio povo, que em sua ampla maioria são trabalhadores e não podem se dar ao luxo de assistir uma sessão pela manha em plena quarta-feira.

Ao ver seu projeto submergir no ostracismo, Miro tentou uma saída honrosa, passou a levar escolas para assistir as sessões e transformou as sessões da Câmara em sessões só para baixinhos.

Talvez o nobre vereador tenha assistido muito ao programa da Xuxa nos anos 80 e tentou criar o “Só para Baixinhos“ com o “Professor Miro“.

João Bosco é o prefeito abacaxi, aquele que quebrou a cidade, deu azia no povo, transformou sonhos em pesadelos, vendeu sonho e entregou mentira, praticou como doutor Gean Prates disse o “estelionato eleitoral“. Não há como não classificar o prefeito João Bosco como um “Prefeito Abacaxi“.

Agora o abacaxi se une à banana. Ai fica a pergunta, se duas frutas não dão salada de frutas, o que esperar da mistura Abacaxi com Banana?

Já que uma união tão apequenada não pode ser chamada de aliança, será que essa união forma-se um anel?

Jotta Mendes é radialista e repórter