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João Bosco sofreu mais uma derrota, desta vez foi na Justiça

11/03/2017 - 14h34

A partir do momento que João Bosco assumiu o mandato adotou a tática de silenciar a imprensa através de negociações, ou da intimidação, o que veio a gerar inúmeros processos contra aqueles que não se curvaram.

É sabido que a morte do jornalista Geo Lopes teve motivos políticos, mas até hoje o crime continua sem elucidação e a sociedade cobra por isso.

No nosso caso recebemos oito processos, sendo que o primeiro deles foi devido a afirmação que fizemos no Blog Foco no Poder, de que as licitações estavam sendo direcionadas para empresas da região metropolitana de Salvador. Depois disso recebemos seis processos, sendo três no cível e três no crime, devido a divulgação de um vídeo na rede social do WhatsApp, aonde apareciam o prefeito, a vereadora Erlita e o secretário Marcilio.

   Na primeira audiência de conciliação, tanto o prefeito como a vereadora Erlita não aceitaram fazer acordo, o prefeito arguiu de que só aceitaria acordo se parássemos de falar dele e do governo dele.

Ao perguntarmos aonde ficaria a liberdade de expressão, o prefeito autorizou, de forma arrogante, que os processos tivessem continuidade, a vereadora Erlita argumentou que não aceitaria acordo porque uma sobrinha sua chorou quando viu o vídeo.

Na última quinta-feira (10), o Juiz de Direito Humberto José Marçal usou a falta de provas apresentada pela acusação para não acatar a denúncia.

   “O Código de Processo Penal estabelece no artigo 395, inciso lll, que a denuncia ou crime será rejeitada quando faltar justa causa para a propositura da ação. Assim, ausente a condição mencionada, o Juiz rejeitou a queixa oferecida contra Dilvan Rocha Coelho e Josadack Mendes Silva e determinou o arquivamento do feito.”

O fato é que houve invasão de privacidade e abuso de poder, pelo prefeito e demais responsáveis pela ação, o que causou danos morais, constrangimento e custas aos querelados, portanto cabe uma ação contra os acusadores, o nosso advogado já está providenciando a entrada da ação em juízo.

Este processo teve inicio em 2014, diversas audiências foram marcadas em razão de subterfúgios usados pelo ex-prefeito João Bosco, que agora sem mandato fugiu de comparecer, com isso ficou evidente que o processo foi movido apenas com o intuito de intimidar os réus, assim bem como os usuários das redes sociais.

   Nos falaram que ao divulgarmos esta vitória estávamos chutando cachorro morto, o que não concordamos.

Primeiro porque não existe vitória e nem derrota definitivas, o perdedor de hoje poderá ser o vencedor de amanhã e vice versa. Depois disso, ganhamos força para seguir em frente e continuar cobrando a apuração do crime do jornalista Geo Lopes, pois acreditamos que mais cedo ou mais tarde a justiça prevaleça.

Portanto o ex-prefeito deve pagar pelos excessos cometidos, e que isso sirva de exemplo para todos aqueles que hoje estão no exercício dos mandatos.



Entenda o caso:



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