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Paz nas Escolas: Coordenador contratado sem licitação já foi preso pela PF acusado de chefiar esquema criminoso

02/10/2015 - 20h04
Contrato Paz nas Escolas

A prefeitura de Teixeira de Freitas realizou a contratação da ONG MOVPAZ – Movimento Internacional pela Paz e Não Violência, CNPJ 04.450.200/0001-05, sem uso de licitação, para Sensibilização e capacitação de diretores, coordenadores e professores para o desenvolvimento da aprendizagem, cultura e paz nas escolas da rede municipal  de ensino, entrega de peças pedagógicas de material didático para implantação do projeto educação pela paz nas escolas, a serem utilizados nas unidades de ensino fundamental.

O contrato, teve o valor de R$ 78.860,00 ( setenta e oito mil, oitocentos e sessenta reais) e seria para implementar o Projeto Paz nas Escolas, com realização de palestras sobre o tema.

O coordenador da ONG, realizou apenas 03 palestras com diretores, professores e coordenadores educacionais do município de Teixeira de Freitas. Cada professor, ganhou um cd e cada escola ganhou um kit contendo um livro, um cd e um dvd, que teria o intuito de introduzir a Cultura da Paz e Não Violência de maneira transversal à matriz curricular das Unidades.

Clóvis Nunes na época, responderia por peculato doloso, peculato eletrônico e formação de quadrilha, entre outros artigos.

A iniciativa do projeto, segundo informações, seria do secretário de Educação do Município de Teixeira de Freitas, Ariosvaldo Alves, amigo pessoal do Coordenador da ONG.

Clovis Nunes

Clóvis Nunes, palestrante e coordenador da ONG MOVPAZ, responsável pela palestra, já esteve preso por 05 dias no Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, prisão realizada pela Polícia Federal, acusado de ser chefe de esquema criminoso, que consistia em praticar fraudes contra o programa federal conhecido como Campanha do Desarmamento, em Feira de Santana (BA).

Joao Bosco no Paz nas Escolas

A “Operação Vulcano” foi deflagrada no dia 28 de novembro de 2013, pela Polícia Federal. As informações divulgadas sobre a operação “Vulcano” apontam que Clóvis Nunes participava de um esquema que forjava a entrega de armas em postos de coleta para receber as indenizações pagas pelo Governo Federal. O esquema compreendia a informação de dados fictícios de armas supostamente entregues e também a entrega de outras fabricadas artesanalmente, sem funcionalidade, mas aceitas pela campanha.

Clóvis foi preso em Fortaleza e chegou à Feira de Santana na quinta-feira (28/11/2013), onde foi ouvido e encaminhado para o Conjunto Penal em companhia de seu irmão Carlos Nunes, também acusado de participar da ação criminosa, em cumprimento a um mandado de prisão temporária, decretada pela 2ª Vara da Justiça Federal de Feira de Santana.

Clovis Nunes liberado do presidio

Clóvis e Carlos passaram 05 dias presos na unidade penal, de onde foram libertados no dia 03 de dezembro de 2013. A fraude pode ter causado um prejuízo à União de, aproximadamente, R$ 1,3 milhão.

Fonte Opovonews


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