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Foco no Poder: “Herança perversa”

20/02/2017 - 11h54
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Herança perversa

O prefeito Timóteo Brito convocou a imprensa, os vereadores e o secretariado e apresentou um relatório completo da divida total que recebeu da gestão anterior.

Segundo o relatório quando o ex-prefeito João Bosco assumiu o município em 1º de janeiro de 2013, ele herdou uma divida de R$ 29 milhões e deixou o município em 31 de dezembro de 2016, com uma divida renegociada de R$ 138 milhões e mais restos a pagar de R$ 42 milhões.

   Somente com o INSS a divida do município é de R$ 129 milhões.

E agora, como será?

Conforme o prefeito Timóteo Brito, a dívida total do município atualmente é de R$ 180 milhões.

De acordo com ele, agora tem que fazer um trabalho de planejamento para que consiga sanar a situação financeira do município. Que por causa da situação que herdou, tem sido obrigado a tomar atitudes impopulares neste início de governo, para que o município venha ter governabilidade.

   O procurador geral do Município, Dr. Paulo Américo, informou que todas as medidas legais foram tomadas no sentido de responsabilizar o ex-prefeito João Bosco.

A saúde em Teixeira

Segundo o prefeito de Teixeira, a saúde do município continua na UTI, mas tem sido tomado medidas emergenciais, no sentido de amenizar os problemas existentes.

   Os maiores problemas estão no atendimento dos hospitais do município e nos postos de saúde.

Entretanto a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e o LACEN (Laboratório Central) aonde faz exames de baixa e alta complexidade, tem feito a diferença da saúde em Teixeira. A UPA no mês de janeiro atendeu mais de 7 mil pacientes. O LACEN é um dos melhores da Bahia.

Policiais serão punidos

A Polícia Militar capixaba divulgou que 1.151 PMs serão punidos por terem cruzado os braços durante as manifestações.

   Eles responderão judicialmente a inquéritos internos por risco à disciplina, além de dano à sociedade ou à corporação. Os agentes, cujas identidades não foram divulgadas, podem ser até expulsos se forem condenados.

O Ministério Público Federal também quer responsabilizar as mulheres envolvidas no motim pelos custos com o envio de tropas federais ao Estado. Que a punição sirva de exemplo para outros estados.

Operação Lava Jato

A Operação Lava Jato está perto de completar três anos de existência e atualmente 21 envolvidos nos esquemas de corrupção investigados permanecem presos.

De acordo com a Folha de S. Paulo, desse total, sete ainda não foram julgados: o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, seu ex-secretário Wilson Cordeiro, o ex-ministro Antonio Palocci, o ex-deputado Eduardo Cunha e os empresários Carlos Miranda, Flávio Macedo e Eduardo Meira.

Marcelo Odebrecht é o único delator na prisão. Os demais já deixaram a cadeia.

   Quem quiser sair da prisão é só ser dedo duro.



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