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8ª Coorpin elucida homicídio consumado que vitimou “Tchuchucão” em Teixeira

28/03/2017 - 19h49

O Núcleo de Homicídio e Tráfico da 8ª Coordenadoria de Polícia do Interior vem desenvolvendo trabalhos e alcançando números jamais vistos na história da Polícia Civil, no Extremo Sul do estado. Sob orientação e comando da coordenadora Valéria Chaves e do delegado Robério Farias, a 8ª COORPIN é hoje a Coordenadoria que mais elucida homicídios na Bahia. Isso é resultado da implantação do Núcleo de Homicídio e Tráfico, liderado pelo delegado Manoel Andreetta e com apoio dos delegados Rina Andrade, Bruno Ferrari e Ricardo Amaral.

O Núcleo chegou à autoria e motivação do homicídio ocorrido no dia 20 de novembro de 2015, que vitimou fatalmente Danilo Lima Conceição, o vulgo “Tchuchucão”. Segundo informações do delegado titular da 8ª COORPIN, o crime foi praticado pelos investigados Rafael Alves de Souza, o “Fiinha” e Alex Silva Rodrigues, o “Lequinha”, que tombou em confronto com a RONDESP e o PETO. O crime aconteceu na Rua João Bernardino Medeiros, no Bairro Vila Vargas. O Rafael conduziu a moto e “Lequinha” [carona]. sacou a arma e efetuou os disparos.

A vítima foi atingida por 03 tiros e foi socorrida ao Hospital Municipal, mas, não resistiu aos ferimentos e morreu. A arma usada no crime contra “Tchuchucão” foi apreendida no Auto de Resistência que vitimou o traficante Milton Vieira, o “Miltinho”, que era integrante da quadrilha de “Lequinha”, e comandava ações criminosas no Bairro Redenção. Rafael foi preso pela equipe da 8ª COORPIN, em 20 de março, em cumprimento a um mandado de prisão, decorrente das investigações que apuravam a tentativa de homicídio contra Tiago Carlos, o “Madruga”.

Segundo o delegado, em depoimento, na presença do seu advogado, Rafael, o “Fiinha”, assumiu a tentativa de homicídio em desfavor de “Madruga”, e confessou o crime contra Danilo, o “Tchuchucão”, chegando ainda a contar detalhes sobre a ação criminosa. Já sobre a motivação, Rafael disse que Danilo foi morto por estar vendendo drogas para um grupo rival de traficantes, e isso teria motivado “Lequinha” a ‘resolver’ a situação. O caso está em fase de conclusão e aguarda laudos e exames do DPT para finalizar e comprovar tudo o que foi investigado e dito pelo investigado.

Segundo Manoel Andreetta, os trabalhos seguem, e com empenho da equipe e ajuda da população, novos crimes serão elucidados. O delegado voltou a apontar o comando da coordenadoria como pontos cruciais no êxito das ações. “Estamos recebendo total apoio da Coordenadora e do seu Adjunto, e isso motiva. A equipe do Núcleo hoje trabalha desde do recebimento da ocorrência até a conclusão dela. Então, conto com a população e a nossa irmã Policia Militar, sob o comando do Major Sílvio Nunes, pois, ainda existem muitos crimes que precisam ser elucidados”, disse Andrretta.

E acrescentou: ”Muitas mães e familiares choraram, infelizmente, não podemos trazer o ente querido de volta, mas, podemos fazer com que a Justiça seja feita”. O caso será relatado à Justiça pela equipe do Núcleo de Homicídio e Tráfico, e Rafael irá responder pelos crimes já elucidados.

Por: Rafael Vedra/Liberdadenews


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