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Para SINDPOC, “fuga em massa” demonstra fragilidade da Segurança Pública na Bahia

02/08/2017 - 09h38

Na madrugada desta segunda-feira(31),cerca de 22 presos fugiram do Complexo Policial de Senhor do Bonfim. A fuga  dos detentos ocorreu através de um túnel que dava acesso à área externa da delegacia. Até o momento, dois custodiados foram recaputurados pela Polícia local. Alguns dos foragidos são consideradas como de “alta periculosidade” pelas autoridades policiais.

O Presidente do SINDPOC na Bahia, Marcos Maurício, destaca que esse caso de Senhor do Bonfim  é mais um exemplo da fragilidade do Estado em gerir a Segurança Pública na Bahia. O sindicalista salienta o caráter ” ilegal” da manutenção dos presos nas  unidades policiais. ” A situação da Bahia é degradante! Essa é uma luta antiga  do sindicato em retirar os presos provisórios da responsabilidade dos Investigadores da polícia Civil!”, protesta Marcos Maurício.

O Vice-Presidente do SINDPOC, Eustácio Lopes, afirma que os policiais civis não tem formação para trabalhar como agentes penitenciários e acusa a gestão estadual de promover um ” desvio” de função. Segundo Lopes, a vigilância dos presídios  é uma atribuição da Polícia Militar.  ” Quando o policial Civil ao invés de fazer a investigação, fica na delegacia tomando conta dos presos, isso interfere diretamente no processo de elucidação dos crimes. Por isso, a Bahia consegue elucidar menos de 8% dos crimes. Temos o Estado mais violento do Brasil!”, critica Eustácio Lopes, ao enfatizar  que a Polícia Civil está sucateada, com efetivo insuficiente para atender às demandas da sociedade.

Fonte: Redação


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