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Baleia bate em catamarã na travessia entre Morro de São Paulo e Salvador
Um catamarã que saiu de Morro de São Paulo, destino turístico na Bahia, e seguia para Salvador, bateu em uma baleia na região da praia de Cacha-Pregos, na Ilha de Itaparica, na manhã desta segunda-feira (11). Vinte e nove pessoas, sendo 26 passageiros e 3 tripulantes, estavam na embarcação Farol do Morro, que saiu de Morro às 9h e deveria chegar ao Terminal Náutico da Bahia, na capital, às 11h, mas só atracou por volta das 13h.
A situação assustou passageiros, que colocaram coletes após o tombo do animal na embarcação. Não houve feridos. “A baleia bateu duas vezes no barco, distribuíram os coletes. Ficamos todos em choque. Os marinheiros nos ajudaram. Eles nos acalmaram e tentaram não mostrar pânico. Tinha colete pra todo mundo. Foi Deus e os marinheiros”, disse Lidiane Veríssimo, turista do Ceará que estava no catamarã.
“Bateu no motor duas vezes. Por causa do acidente que aconteceu no mês passado, ficamos tensos. Teve uma rachadura pequena no barco. No começo todo mundo começou a chorar, mas depois deu pra ver que tava tudo bem e ficamos calmos”, afirmou Ronaldo Ramos, também turista do Ceará que estava na Farol do Morro.
O comandante da embarcação, Mário Alexandre, relatou ao G1 que entrou água na embarcação e um dos motores parou após a batida da baleia. Segundo ele, nessa época do ano, considerada a temporada das baleias no litoral brasileiro, é muito comum ver os animais na região.
Por meio de nota, a Associação dos Transportadores Marítimos da Bahia (Astramab), responsável pela operação da travessia entre Salvador e Morro de São Paulo, disse que, assim que houve o incidente, o comandante da catamarã acionou uma embarcação reserva para acompanhar, por medida de segurança, o trajeto do catamarã até Salvador.
A Astramab informou que o catamarã sofreu uma pequena avaria no eixo do motor, mas que os passageiros não precisaram ser transferidos para outra embarcação. Ainda conforme a associação, o catamarã atingido pela baleia vai passar por uma vistoria da Capitania dos Portos e, em seguida, será feita uma revisão por parte da empresa responsável pela embarcação para avaliar o dano e providenciar o conserto para que o catamarã volte a operar.