Segundo estimativa do IBGE, Teixeira está entre as 10 cidades maiores da Bahia
Vejam abaixo a classificação das cidades com suas respectivas populações:
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1° Salvador: 2.938.092
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2º Feira de Santana: 622.639
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3º Vitória da Conquista: 346.069
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4º Camaçari: 292.074
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5º Itabuna: 220.386
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6º Juazeiro: 220.253
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7º Lauro de Freitas: 194.641
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8º Ilhéus: 178.210
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9º Jequié: 161.880
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10º Teixeira de Freitas: 161.690
Ocorre que existem estimativas extraoficiais, de acordo com o número de imóveis residenciais, dando conta que Teixeira de Freitas, hoje, tem mais de 180 mil habitantes. Sendo assim, deve ultrapassar Ilhéus e Jequié, e ficar em 8º lugar. No ritmo de crescimento que vai, em breve, estará a frente de Lauro de Freitas, Juazeiro e Itabuna. Ficando no interior da Bahia atrás apenas de Feira de Santana, Vitória da Conquista e Camaçari.
O grande problema é que Teixeira cresceu de forma desordenada e sem uma infraestrutura adequada para ser uma cidade aonde se possa viver com melhor qualidade de vida. O poder público não acompanhou o crescimento da cidade. Segundo levantamento que o prefeito Temóteo Brito mandou fazer, a cidade só tem hoje 19% das suas ruas pavimentadas, sendo 13% de asfalto e 6% de bloketes e paralelo.
Além do mais, os bairros periféricos se proliferaram sem nenhuma infraestrutura, nos quais os moradores vivem em condição sub-humana, sem nenhuma opção de lazer, por isso e outras ausências, os jovens sem opção enveredam pelo caminho das drogas. As consequências são nefastas, como, por exemplo, Teixeira estar entre as mais violentas do Brasil se considerada a taxa de homicídios em cidades acima de 100 mil habitantes.
Diante desse quadro caótico, qual o caminho a ser percorrido pelos que governam o município? Que são os poderes constituídos: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, e ainda tem o 4º poder, que é a imprensa, a qual tem papel importante em ajudar os poderes que têm a responsabilidade direta.
O que se vê, na maioria das vezes, é que todos os poderes jogam a responsabilidade em cima do Poder Executivo, como se não tivessem nada a ver com o problema, entretanto cada um tem que cumprir a sua função.
Após o resultado de cada eleição, cabe aos que foram eleitos identificar, de forma científica, para não cometer equívocos, quais são as prioridades da população, que varia de acordo com cada cidade. No caso de Teixeira de Freitas, no 6º mês de governo, identificou-se, através de pesquisa, que a população teve um grau de tolerância maior, acredita-se que foi devido à crise que os municípios estão vivendo, entretanto, depois do oitavo mês se notou uma cobrança maior e o nível de tolerância teria esgotado, com isso, o governo estava reprovado pela grande maioria da população, ou seja, 49% achava que a administração estava ruim ou péssima, enquanto apenas 14% consideraram que a administração estava ótima ou boa.
De posse dessas informações, o governo considerou que deveria atender as prioridades, identificou que as 3 primeiras eram: saúde, asfalto e geração de empregos, sem falar nos demais serviços, como limpeza urbana, patrolamento das ruas e iluminação pública. Assim, o prefeito deu atenção especial à saúde, investindo na estrutura e em equipamentos, e também na saúde básica; asfaltou 100 mil metros quadrados de ruas e está fazendo um grande esforço na geração de empregos.
Com essas ações, a avaliação do governo reagiu e reverteu os índices que estavam em queda livre. A avaliação de ótimo/bom dobrou o valor e foi para 28%, o ruim/péssimo caiu para a metade e ficou em 24%. O fator mais importante é que o grau de confiança da população cresceu e 55% passaram acreditar no governo, o que gerou mais esperança. Entretanto, 41% ainda não acreditam no governo, o qual não pode se acomodar diante da situação que se mostrou favorável e colocou o prefeito como uma das administrações mais bem avaliadas da região. Ele conseguiu reverter a tendência de queda num momento crítico que os municípios estão vivendo.
O prefeito tem dito que honrou os compromissos políticos na distribuição dos cargos, entretanto, após o primeiro ano, é importante que se façam ajustes na máquina administrativa, adotando os critérios técnicos na reestruturação do governo. Assim, é provável que haja a dança das cadeiras no segundo ano de governo, mesmo porque, as cobranças irão aumentar de forma substancial e a população quer respostas mais rápidas na solução dos problemas.
Quem não conseguir acompanhar o ritmo que a população cobra e o prefeito exige, não deverá ter espaço no governo.
A maior cobrança vem através das redes sociais, que cada vez mais têm uma importância fundamental e devem ser levadas em consideração. Isso porque elas têm mobilizado as massas em todas as partes do mundo e quem não ficar atento ao clamor popular poderá ser surpreendido com a resposta do povo. O exemplo maior disso foi o que aconteceu no Brasil com a ex-presidente Dilma, em que o povo foi para as ruas pedir a sua saída e o Congresso obedeceu ao clamor popular.
Segundo o prefeito reconhece que Teixeira é uma cidade fadada a ser uma grande metrópole e, por isso, para acompanhar seu crescimento o governo precisa andar a “mil por hora“. Ele tem dito em diversas oportunidades que vai transformar a saúde de Teixeira numa referência nacional, e para que isso possa acontecer é necessário que haja ações efetivas do prefeito e de toda equipe, principalmente dos que têm cargos de comando. Por isso, é preciso colocar as pessoas certas no lugar certo, independente de apadrinhamento. Nos casos das outras áreas, como infraestrutura, geração de empregos, educação e assistência social, que são as prioridades, o prefeito deverá agir com rigor na cobrança das ações da sua equipe.
O prefeito é um homem que sempre trabalhou com a política de resultados, e quer deixar a sua marca na história de Teixeira, uma cidade que ele implantou a mais de 30 anos e teve a oportunidade de voltar a governar os seus destinos depois de várias tentativas.
Temóteo tem dito que não tem tempo a perder e no seu discurso de posse deixou claro que tem pressa. Vamos acompanhar os próximos lances a partir de janeiro.
Teixeira, mesmo com a situação crítica que os municípios estão vivendo, está indo na contramão da crise.
SE O PREFEITO TEM PRESSA, TEIXEIRA TAMBÉM TEM PRESSA !
Por Dilvan Coelho/Foco no Poder
Edição Bell Kojima