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Vaca ajuda a desvendar homicídio motivado por sinal de wi-fi

11/05/2018 - 16h19

O assassinato do gerente de uma fazenda em Aurelino Leal – BA foi descoberto com ajuda de uma vaca. Segundo o delegado Lane Andrade, titular da unidade policial do município, os policiais investigavam o desaparecimento do gerente da fazenda Probidade, Miguel Mário Oliveira Santos, 51, quando chamou a atenção o fato de uma vaca estar roçando a pata em um monte de terra, próximo ao pé de caju.

“Achamos estranha a atitude do animal e começamos a escavar”, disse o delegado. No local indicado pelo animal estava o corpo de Miguel Mário, que levou diversas facadas e teve a mão decepada e o pescoço cortado pelos seus assassinos. Os assassinos tiveram mandado de prisão cumprido na última quinta-feira (9).

Segundo Andrade, Reinam Oliveira da Silva, 20, Venício da Silva dos Santos,18, e um adolescente com iniciais JSF, 16 anos, estavam usando drogas no dia do crime. “Os maiores disseram que o menor os incitou a brigar, porque Miguel tinha desligado o sinal do Wifi da fazenda e o tinham proibido de jogar futebol no campo da fazenda, já que ele não morava na propriedade”.

Reinam e Venício são filhos de um casal que trabalha na fazenda, enquanto o adolescente é amigo dos irmãos e mora na região. Em um primeiro interrogatório na fase das investigações, os irmãos negaram ter conhecimento do crime. Mas, quando foram presos, confirmaram participação no homicídio.

Reinam teria entrado em luta corporal com Miguel e seu irmão Venício usou um facão para decepar a mão de Miguel e lhe cortou o pescoço. O menor teria desferido várias facadas no corpo do gerente da propriedade. O corpo foi enterrado em uma cova rasa a quinze metros do imóvel. Após o crime, o trio limpou a residência, apagando os vestígios de sangue.
Reinam e Venício vão responder por latrocínio, já que também roubaram a motocicleta do gerente. As facas e a motocicleta não foram encontradas pela polícia. Os dois não tem antecedentes criminais. Já o garoto de 16 anos vai ser conduzido para ser ouvido, já que não existe medida protetiva expedida contra ele.

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