Cidades mais violentas
CIDADES MAIS VIOLENTAS
Das 10 cidades mais violentas do Brasil, 5 são da Bahia. Por ordem são as seguintes: Eunápolis, Simões Filho, Porto Seguro, Lauro de Freitas e Camaçari. Todas com índices acima de 90 mortes violentas por cada 100 mil habitantes. Sendo que a segunda mais violenta do Brasil é Eunápolis, e chega a 124,3, só é superada por Queimados (RJ), que atinge 134,9.
Para a diretora executiva do Fórum Brasileiro da Segurança Pública, Samira Bueno, “a edição do Atlas com dados municipais tenta jogar luz a um componente da violência letal que diz respeito às condições socioeconômicas das pessoas mais atingidas pela violência”.
Os municípios com melhores níveis de desenvolvimento concentram menores índices de homicídio. Teixeira de Freitas hoje não está entre as 10 mais violentas do Brasil.
CAFÉ CONILON
Mais de 2 milhões de sacas de café conilon devem sair das fazendas do Sul e Extremo Sul da Bahia este ano. Não é uma super safra, mas os resultados animam os produtores rurais da região, que no ano passado produziram 1 milhão e 800 mil sacas, consolidando a Bahia como segunda maior produtora desta variedade de café no Brasil. O Espírito Santo ainda ocupa a primeira posição no ranking, com cerca de 6 milhões de sacas por ano.
De acordo com Gilberto Borlini, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Itabela, “este ano está sendo um ano de recuperação, devido à seca que a gente passou. As lavouras estão bonitas, mas ainda estamos colhendo e não contabilizamos. Ano que vem promete ser um ano ainda mais promissor”.
Aqui na região muitos produtores de eucalipto estão migrando para o café e a pecuária.
FESTEJOS JUNINOS
A grande maioria das cidades baianas cancelaram os festejos juninos esse ano, devido à crise que os municípios atravessam. As prefeituras estão constantemente recorrendo a Brasília com o pires na mão, buscando recursos para manter pelo menos a folha de pagamento em dias. Em Teixeira de Freitas, o prefeito Temóteo Brito em um ato corajoso está programando fazer o maior São João da Bahia.
Segundo declarou em uma coletiva com a imprensa, ele está buscando o apoio da Bahiatursa e da iniciativa privada. Enquanto isso, a cidade está dividida, segundo pesquisa recente, uma parcela da população acha que os recursos deveriam ser aplicados em outros setores, mas outra parte acha que traz benefícios para a cidade, uma vez que Teixeira tem vocação para o turismo de eventos e todos ganham com a festa.
O prefeito aposta na segunda hipótese para aquecer a economia do município.
CANDIDATURA DE ZÉ RONALDO
Com a saída de ACM Neto do páreo, Rui Costa passou a ser o franco favorito, porém existem alguns fatores que levam Zé Ronaldo a criar musculatura. O primeiro deles é o fato de grande parte do eleitorado não votar no PT, o segundo é o eleitor que tradicionalmente vota no carlismo, mesmo Neto não vem demonstrando interesse na vitória de Zé Ronaldo, porque, se ele ganhar, dificilmente vai abrir espaço para a candidatura de Neto em 2022.
Aqui em Teixeira, os candidatos a deputado que irão apoiar Zé Ronaldo só têm a ganhar com o crescimento dele. Se saírem com votação expressiva cria musculatura para candidatar a prefeito em 2020. Sendo que os dois maiores beneficiários poderão ser Caio Checon e Marta Helena, a depender como irão se apresentar como candidatos, uma vez que na eleição passada saíram com bom recall.
ALIADOS DE RUI COSTA
Em Teixeira de Freitas as 3 maiores lideranças que apoiam Rui Costa, o prefeito Temóteo Brito, o ex-prefeito João Bosco e o ex-deputado federal Uldurico Pinto, estão em barcos diferentes, resta saber se subirão no mesmo palanque de Rui Costa num eventual comício. É provável que aconteça o que aconteceu quando Luís Eduardo Magalhães conseguiu unir as duas maiores forças políticas da região em torno de sua candidatura, os Pintos e os Britos.
Com a morte de Luís Eduardo sobrou para ACM administrar esse balaio de pinto misturado com carcará.
A melhor saída que ACM encontrou foi não fazer comício em Teixeira, se limitou a fazer uma carreata e somente ele falou ao encerrar o evento, em frente ao mercado Caravelas. A Lei da Física se aplica também na política: água e óleo não se misturam.
Por Dilvan Coelho/Foco no Poder
Edição Bell Kojima/Repórter Coragem