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Tite diz que Brasil sofreu com nervosismo: “Temos de evoluir”
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Tite, técnico da seleção brasileira
O técnico, Tite, da seleção brasileira, apontou a ansiedade como vilã para a fraca atuação da equipe no empate por 0 a 0 nesta terça-feira, 18 de junho, com a Venezuela, em Salvador, pela Copa América. Na opinião do treinador, o time sentiu a pressão de conseguir superar a retranca adversária e terá de melhorar para, na próxima partida, contra o Peru, cumprir a meta estabelecida pelo comandante de jogar bonito.
“Não tivemos a qualidade que nós buscamos. Depois, ficamos apressados demais, ansiosos demais. Isso fica traduzido nas jogadas em que você força e erra. As finalizações ficam imprecisas, o time passa a arriscar pouco”, afirmou o técnico na entrevista coletiva na Arena Fonte Nova.
Em 38 jogos no comando da seleção, foi a quarta vez em que a equipe não marcou um gol em uma partida.
Segundo, Tite, o Brasil precisava ter buscado mais o jogo pelas pontas.
“Faltou contundência, efetividade e traduzir em gol. Isso é fundamental. Nossa precisão foi muito baixa. Teve volume, mas não teve criatividade. Faltou colocar o goleiro para trabalhar mais vezes”, afirmou.
A seleção brasileira teve três gols anulados: um por falta e outros dois por impedimento assinalado pelo árbitro de vídeo.
No próximo sábado, na Arena Corinthians, o Brasil enfrenta o Peru com a responsabilidade de jogar um futebol melhor e confirmar a classificação. Um empate basta para garantir presença nas quartas de final. Mas depois de atuações fracas contra Venezuela e também diante da Bolívia, na estreia, no Morumbi, o técnico entende ser necessário ter desempenho e resultado.
“Temos de evoluir o processo criativo e de finalização, mas não fugir da responsabilidade que precisa jogar bonito”, cobrou.
Assim como na abertura, contra a Bolívia, a seleção foi alvo de algumas vaias, consideradas legítimas por Tite, pela equipe não ter conseguido cativar o apoio do público nos dois compromisso.
Na entrevista coletiva, Tite, acabou questionado se poderia ter sido mais ousado nas alterações.
“A equipe treinou e trabalhou para ter essa forma de jogar. Não tenho essa intuição, essa capacidade de tirar um volante e colocar um…(jogador mais avançado). Eu não sou mágico”, comentou.
Edição: Bell Kojima