Caso
“erika”

Namorado conta o que aconteceu na noite da morte de Erika em Cumuruxatiba

25/08/2021 - 10h12Por: Vida diária

Erika Rodrigues Batista, de 18 anos, foi encontrada morta no distrito de Cumuruxatiba, pertencente ao município de Prado, no extremo sul da Bahia. Segundo a polícia, o corpo da vítima foi achado na madrugada de domingo, 22 de agosto, com sinais de estrangulamento e sem a parte de baixo da roupa. A polícia investiga se ela também sofreu violência sexual.

“A gente quer que o delegado tome providência porque não pode ficar impune um crime desse “, desabafa a tia Poliana Rodrigues.

A jovem acampava com o namorado e outros dois casais na Praia do Peixe Grande. Segundo Jonatas Rocha, namorado de Erika todos estavam jogando e bebendo no acampamento. Ele decidiu dormir numa barraca, enquanto a jovem continuou conversando com o resto do grupo.

Em entrevista à imprensa ele contou, “já eram 22h30, falei com ela que eu estava indo deitar, por volta das 3h30 senti a falta dela, e chamei: Erika, Erika, Erika. Mas, ela não estava lá. Fui na barraca de Mateus e acordei ele falando que minha namorada sumiu, fomos na praia procurar”, contou.

“Foi um desespero ao ver o corpo dela há mais ou menos 1 km do local que estávamos. Comecei fazer respiração boca a boca, pedir socorro, aí apareceu uma médica e um rapaz que estava na região, tentaram ajudar no socorro, mas ela já estava morta, chegaram olhar a pulsação e disseram que ela estava já sem vida”. Acrescentou.

O corpo foi enterrado na tarde desta segunda-feira, no cemitério Jardim da Saudade em Teixeira de Freitas. Ao lado do caixão a mãe desesperou e gritava falando que pediu pra filha não ir nessa viagem, “mas ela teimou comigo”. Disse aos prantos.

De acordo os familiares, essa foi a primeira vez que a jovem viajou sem a presença da família. Eles também informaram, que ela era babar e aos finais de semanas trabalhava em um lava jato.

De acordo com informações da 8ª Coordenadoria Regional do interior (Coorpin), o corpo da vítima tem indícios de um possível estupro. Ainda segundo o delegado uma amiga de Érica relatou que tinham saído para passear, por volta de 1h da madrugada, mas as duas se desencontraram.

O delegado Kleber Gonçalves falou em entrevista que a causa morte foi esganadura, “agora é preciso saber se foi estupro seguido de morte ou se foi homicídio”.

O delegado ainda disse: “Uma pessoa não determinada ainda, que seja alheia as relações de amizade, ou possivelmente alguém que estivesse com ela além dos amigos. Nós temos que evoluir ainda nessas investigações. Até o momento não há indicação de autoria do crime, mas existe duas linhas de investigações”. Completou.

Entenda melhor o caso:


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