Aproveitando o barulho da APLB/Sindicato frente à Câmara Municipal, os vereadores de Eunápolis, em sua maioria, teriam colocado para debaixo do tapete pautas tão graves quanto, que deveriam ser apreciadas na sessão ordinária desta quinta-feira, dia 07.
Havendo inexistência de quórum para abertura dos trabalhos (apenas três dos 17 vereadores estavam presentes), a reunião da data não aconteceu e os profissionais da Educação, que correm atrás de um posicionamento da Casa, ficaram “a ver navios”.
Mas, tão absurdo quanto possa ser suposto, pelo menos uma denúncia contra a prefeita Cordelia Torres deixou de ser apreciada – e pior, um outra anterior foi arquivada sem discussão entre os legisladores.
Do que se trata?
Uma das denúncias diz respeito a uma suposta infração político-administrativa por parte da prefeita.
Denúncia protocolada, o Presidente da Casa fez o arquivamento sumário dos termos apresentados por um cidadão da cidade, sem submeter a decisão ao Plenário, indo de encontro ao Regimento da Câmara.
Um vereador entrou com recurso administrativo contra o ato do presidente, ocorrido na sessão do dia 31 de março. O assunto circula pelos corredores até que, enfim, venha para apreciação (se assim decidirem).
No mesmo dia 31 de março, após a sessão ordinária, o mesmo cidadão protocolou uma nova denúncia e esta seria discutida justamente hoje, dia 07.
Desta vez, a conduta da prefeita Cordélia é posta à averiguação diante do que pode ser configurado o não recolhimento de INSS Patronal, entre outros tipos de questionamentos relativos aos servidores públicos municipais. Também ficou parada a denúncia.
Fato é que a APLB/Sindicato serviu como cortina de fumaça para questões ainda mais graves e que podem resultar, até mesmo, na cassação do mandato da chefe do Executivo municipal.