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Aliança de Marina com Eduardo Campos preocupa base aliada ao PT na Bahia

08/10/2013 - 17h09
Marina Silva e Eduardo Campos

Muitos tentaram minimizar, mas a aliança entre Marina Silva e Eduardo Campos estaria preocupando bastante os articulares petistas, principalmente na Bahia. Para a coluna Satélite do Correio, a união surpreendeu a todos, especialmente ao grupo da senadora Lídice da Mata, do PSB, mesmo partido de Campos e agora também de Marina.

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Os cardeais da base aliada ao PT no estado foram pegos de calças curtas com a ida de Marina Silva para o PSB e a possibilidade de que a ex-senadora vire candidata a vice na chapa do governador  de Pernambuco, Eduardo Campos. Principal líder da legenda na Bahia, a senadora Lídice da Mata sintetizou a surpresa geral nas fileiras governistas com a filiação, ao evitar análises sobre o impacto da nova filiada nos rumos da política local. Disse apenas que “era muito cedo para qualquer avaliação” e classificou como “positiva”  a chegada da comitiva da Rede Sustentabilidade. Fontes do alto escalão do governo Campos confidenciam que a parlamentar foi avisada bem depois do acerto com Marina. O temor era de vazamento para o PT, devido às ligações entre Lídice e o governador Jaques Wagner.  A tática surtiu efeito, já que líderes petistas e de siglas alinhadas ouvidos pela Satélite admitem, em reservado,  que levaram um nó político quando souberam da notícia pela imprensa.

Dominó enfileirado

Para estrategistas políticos do PT, o risco da chapa de Eduardo Campos e Marina Silva pode até ser menor para a presidente Dilma Rousseff, mas atrapalha, e muito, o xadrez baiano. Isso porque torna irreversível a entrada de Lídice da Mata na briga e, de quebra,  fortalece uma candidata com poder para tirar votos do PT.

Fonte Teixeira News


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