Que adianta 222 milhões nas mãos de um prefeito mal intencionado?

Durante essa semana, João Bosco e sua equipe comemoraram – e muito – a liberação dos R$ 222 milhões do PAC2 para Teixeira de Freitas. Mesmo estes recursos não podendo ser utilizados como João queria, isso não deixa de ser uma grande soma aos cofres do município, que é carente de diversas obras. No entanto, este dinheiro, quase todo, será destinado apenas às obras de saneamento básico, ou seja, continuidade do trabalho que vem sendo desenvolvida pela MRM.

Caso este dinheiro não fosse apenas para as obras de saneamento, seria uma quantia vultuosa, que poderia mudar a história da cidade, afinal, com este valor, poderíamos, enfim, ter uma praça, onde pudéssemos levar nossos filhos; as ruas poderiam ganhar uma estrutura melhor, quem sabe com asfaltamento e drenagem, para que não acumulassem água.

Mas, o que adiantaria tanto dinheiro nas mãos de um prefeito mal intencionado?

Aí você pode me perguntar: como mal intencionado?

Até aqui a administração João Bosco tem dado sinais claros de que não é uma gestão que possamos confiar, pelo que temos entendido até o momento. Temos visto que existe muita gente mal intencionada na administração, o que seria um tiro no pé entregar uma verba tão alta nas mãos de quem pode dar um destino nada honesto a ela.

Quando digo que a administração dá sinais claros de que está mal intencionada, alguns podem até achar que estou sendo radical demais. Vamos aos fatos e poderemos analisar juntos se é não mal intencionada.

Estamos finalizando o mês de outubro, o que significa que 10 meses da administração já foram embora e até aqui nada foi feito que pudesse justificar este período de João a frente da prefeitura.

As licitações deixaram a cidade de cabelo em pé, mesmo os carecas, como é o caso da locação de veículos, que vai levar a bagatela de 15 milhões por ano, ou, um milhão e duzentos por mês – dinheiro que daria para comprar 60 carros por mês, ou 600 carros por ano; este contrato beira a deslealdade por parte de quem fez.

O contrato do software foi outro que causou estranheza, tanto no valor, como na necessidade do contrato.

O contrato do lixo: estamos pagando o dobro da cidade Itabuna, para limpar um município que tem pouco mais da metade dos habitantes que Itabuna tem.

Apenas estes três fatos nos levam a crer que a administração João Bosco Bittencourt é mal intencionada, e até aqui tem pouco se preocupado em resolver os problemas que afetam diretamente a vida do povo mais simples.

Problemas como a falta de médicos e medicamentos nos postos de saúde, ou até no hospital, falta de patrolamento de ruas, consertos em problemas no calçamento já existente, o que mostra que o sofrimento do povo não  a João.

João tem se tornado um especialista em promessas, chegou a prometer um metrô para Teixeira de Freitas.

Isso mesmo. João disse no lançamento do Pátio Mix que é hora de acreditar que podemos trazer um metrô para Teixeira de Freitas, talvez, por isso, ele mandou parar de patrolar as ruas, afinal, metrô precisa de buracos, então, deve ser esse o motivo que as ruas estão cada vez mais esburacadas.

Bom, com este recurso, vamos ver se pelo menos os problemas de esgotamento sanitário da cidade serão resolvidos. Se não forem, teremos mais evidências de que o problema da atual administração não é dinheiro, é boa intenção para resolver os problemas. O que adianta liberar milhões para uma administração mal intencionada?

Jotta Mendes é Radialista e Repórter