Os 14 atos que marcaram o primeiro ano da administração João Bosco Bittencourt em Teixeira de Freitas
Final de ano é hora de retrospectiva, então, vamos aos fatos mais interessantes do primeiro ano da administração João Bosco Bittencourt (PT), prefeito de Teixeira de Freitas, que, após três tentativas frustradas, conseguiu chegar ao poder, tendo a dura missão de convencer os eleitores de que estavam errados ao não lhe darem a vitória na primeira disputa.
O primeiro ato da administração João Bosco Bittencourt foi fazer desaparecer cerca de 15 milhões de reais deixados pelo ex-prefeito Apparecido Rodrigues Staut. Para justificar o sumiço do dinheiro, primeiro se apresentou um rombo na saúde superior a 10 mil reais.
Como Apparecido veio a público e apresentou documentos que provaram que ele tinha deixado o dinheiro, a administração João Bosco Bittencourt apresentou um demonstrativo, com o qual alegou que o dinheiro sempre existiu, mas, que tinha dívidas a serem pagas com ele.
Segundo ato da administração João Bosco foi contratar a preço de ouro o advogado que lhe defendeu na campanha eleitoral, uma contratação com dispensa de licitação que objetivou uma ação do Ministério Público de improbidade administrativa contra João Bosco.
Terceiro ato: decretou em 7 de janeiro estado de emergência, mesmo sem Teixeira de Freitas nunca ter passado por nenhuma catástrofe, além disso, o prefeito ignorou todos os trâmites que o decreto precisa ter, publicando o mesmo apenas no mural da prefeitura, numa total falta de respeito para com a população.
Como se não bastasse o desrespeito em decretar estado de emergência, João Bosco teve a coragem de prorrogar sua vigência, que foi de 7 de janeiro a 7 de junho, ou seja, administrou os 6 primeiros meses sobre decreto de emergência; apesar disso, nada de importante foi feito para a população.
Quarto ato: celebrar um contrato milionário para que uma empresa de software pudesse fornecer um programa à Secretaria de Educação, o contrato também foi celebrado com dispensa de licitação.
Quinto ato: João Bosco ainda decretou estado de emergência da seca, mostrando que está disposto a brincar com a cara da justiça, acreditando na subserviência dos vereadores, que obviamente não lhe questionaram.
Sexto ato da administração João Bosco foi gastar cerca de 900 mil reais na realização do Teixeira Folia, mesmo o município estando em decreto de emergência. Se havia necessidade do estado de emergência, por que realizar uma festa e gastar quase um milhão de reais?
Sétimo ato: contratar o próprio irmão para prestar serviços ao município, mostrando que sua administração ia fazer igual Tiririca, “ajudar primeiro minha família”.
Oitavo ato da administração João Bosco: como já tinha comprado na mão do irmão, João Bosco agora contrata a cunhada, tudo em família, e a moralidade pública que se dane.
Nono ato: contrato milionário de locação de veículos, cerca de um milhão e duzentos mil por mês, o que daria para comprar cerca de 60 carros utilitários por mês. Caso o cálculo fosse anual daria para cerca de 2.500 utilitários, o que daria para fazer uma frota de veículos que daria para todo o Estado da Bahia e ainda sobrariam carros, que poderiam ser emprestados a outros Estados.
Décimo: o contrato do transporte escolar foi vencido por uma empresa que faria o serviço com cerca de 250 mil reais, mas, a administração cancelou a licitação, alegando que a empresa vencedora não possuía condições técnicas de prestar o serviço.
Tempos depois, sem qualquer alteração feita pela empresa, a mesma vence novamente a licitação, desta vez, o valor é quase três maior que o valor do primeiro contrato, ou seja, entre uma licitação e outra, só aumentou o valor do preço cobrado pela empresa.
11º ato: trazer para Teixeira de Freitas um time de Vitória da Conquista, mostrando falta de apoio aos desportistas locais e interesse em ajudar pessoas e empresas de fora. Comenta-se que o valor pago ao time foi cerca de 500 mil mensais, mas, o time não vale 50 mil, isso se for contar que toda comissão técnica será assalariada.
12º ato: celebrar um contrato de limpeza pública com a empresa Biosanear no valor de um milhão e trezentos e quinze mil reais. A mesma empresa cuida de toda cidade de Itabuna, que é quase duas vezes maior que Teixeira de Freitas, pelo valor de 600 mil.
13º ato da administração João Bosco foi gastar cerca de 600 mil reais com o “Luzes de Teixeira”, quando toda cidade continua às escuras. Depois, tudo que foi feito no “Luzes de Teixeira” ficaria por menos de 200 mil, caso fosse realizado por uma empresa séria.
Ah! para finalizar, temos o 14º ato da administração João Bosco: ele conseguiu através de um projeto montado pela administração Apparecido uma verba de 222 milhões de reais para ser aplicada na cidade.
Cerca de 180 milhões desse dinheiro serão para a segunda etapa do serviço de esgotamento sanitário, obra que é feita pela Embasa, que terceirizou a primeira etapa para a MRM, o que significa que esse dinheiro não passará pelos cofres da prefeitura municipal.
18 milhões do referido dinheiro será para o programa “Minha Casa, Minha Vida”, obra federal, outros R$ 18 milhões serão para obras de infraestrutura e asfaltamento da cidade.
Havia outros atos para serem destacados, mas, apenas esses são o suficiente para marcar o primeiro ano da administração João Bosco Bittencourt.
Por Jotta Mendes/Repórter Coragem