Justiça procura por Ariel Araújo, acusado de esfaquear vítima por 9 vezes e em seguida ligar para mãe ir buscar corpo
O crime teria acontecido em 27 de dezembro de 2013, no bairro Estância Biquíni, quando o acusado Ariel Araújo Amaral, que na época morava no Liberdade II ou Timotão.
No dia do crime, o acusado teria obrigado a vítima de iniciais A.N.L a conduzir um veículo para uma estrada de chão batido no Estância Biquíni, sob ameaça de uma faca tipo peixeira. Após um determinado período conduzindo o carro, quando já havia percorrido cerca de 300 metros na referida rua, em um local totalmente deserto, o acusado começou a golpear a vítima, desferindo ao todo nove golpes de faca nela.
A vítima, em desespero, abriu a porta do veículo e saiu correndo, sendo perseguida pelo acusado. Após ter corrido bastante, pediu socorro em uma residência, neste momento o acusado desistiu da perseguição.
Em seguida, o acusado teria pegado o carro e partido em direção ao centro da cidade, na sequência, ele teria ligado para a mãe da vítima e mandado que ela fosse buscar o corpo do filho, que ele teria acabado de matar, isso fazendo uso do aparelho celular da vítima.
Não satisfeito, Ariel ainda voltou a ligar por diversas vezes fazendo constantes ameaças de matar toda família da vítima caso a polícia fosse envolvida no caso. Em uma dessas ligações um tenente da PM que respondia pela ocorrência atendeu Ariel, ao se identificar e dizer se tratar de um PM, o tenente também foi ameaçado.
A vítima passou por procedimento cirúrgico na mesma noite do crime, em razão de que um dos golpes atingiu seu pulmão, e, mesmo diante da gravidade, sobreviveu.
No dia 6 de janeiro de 2014 o acusado se apresentou à Polícia Civil acompanhado de sua advogada, sendo em seguida liberado em razão de não haver mandado de prisão, nem prisão em flagrante. No depoimento Ariel contradiz até a versão de sua mãe, que é servidora do município, muitas vezes.
Com base nos depoimentos apresentados, o delegado que preside o inquérito representou pela prisão do acusado, pedido que foi aceito pelo juiz da Vara Crime, desde ele é considerado foragido da Justiça. Pede-se a quem reconhecer o acusado pelas fotos contidas nesta matéria que entre em contato imediatamente com o 190 da Polícia Militar, ou 197 da Polícia Civil.
Por Jotta Mendes/Repórter Coragem