O 13 leva João Bosco a ser vaiado cinco vezes no sorteio do Show de Prêmios
1,2,3,4,5, não é número de candidato, são as vezes que João Bosco (PT) foi vaiado durante o sorteio do Show de Prêmios, no domingo, 11 de maio, no palco oficial do “Teixeira Folia”. Mesmo as mais de 20 mil pessoas estando concentradas em ganhar um dos dois HB20 que estavam sendo sorteados, ou mesmo uma das três motos, o povo encontrou espaço para vaiar o prefeito por cinco vezes.
Um episódio antes de começar o sorteio já demonstrava que a tarde de João Bosco não seria boa. Alceu Gonçalves, um dos mais tradicionais locutores de Teixeira de Freitas, havia sido contratado por um dos organizadores do Show de Prêmios, para cantar o sorteio das pedras, quesito que o contratado sabe fazer como ninguém e que já virou tradição – sorteio de prêmios sem Alceu perde a graça para os teixeirenses.
Muito zeloso naquilo que faz, Alceu chegou mais cedo para poder começar os preparativos para o grande sorteio, isso por volta das 13 horas, quando faltava cerca de duas para início do sorteio. Ao tentar subir para o local onde mais uma vez usaria sua voz para ganhar o pão de cada dia, Alceu foi impedido por ordem do prefeito da cidade, um ato de extrema ditadura, alegando que ele vinha lhe fazendo críticas e que não poderia falar em sua festa.
Passado este episódio, Alceu foi embora e a direção do Show de Prêmios, liderada pelo empresário Rogério Dias, o “Gazeta”, dono do Metrópole Palace Hotel, teve que correr contra o tempo para arrumar um substituto, afinal, Show de Prêmios não é pra qualquer um, mas, acabaram encontrando um substituto a altura, o tradicional Valtinho Pawer Som, acostumado a fazer também este tipo de sorteio.
Valtinho da Pawer, como todo locutor, sempre gosta de fazer “mecham” em prol do dono da festa, que neste caso seria o prefeito João Bosco, bem que poderia ser Teixeira de Freitas. Como era ele, Valtinho então procurou oportunidade para deixar o prefeito feliz, já que o nobre gestor tem levado muitas vaias.
O jeito encontrado por Valtinho foi justamente o que o povo não queria ouvir, mas, se fosse falado por Alceu talvez tivesse decido goela abaixo. Ao anunciar a primeira vez em que saia a bola 13, numero do partido do prefeito, Valtinho então emendou o “13 do PT, do prefeito João Bosco”, para surpresa de Valtinho, coitado, a brincadeira foi respondida com uma sonora vaia.
Fato que se repetiu durante todo o sorteio, toda vez que Valtinho cantava a bola 13, ouvia-se uma grande vaia que saia de cerca de 20 mil pessoas que foram ao local na expectativa de sair dali com um dos prêmios.
É fazer o quê? Isso é uma resposta natural do povo, se o empregado não faz o que o patrão manda, esse empregado é mandado embora. Está mais que provado que o povo está querendo aplicar uma justa causa no prefeito João Bosco, neste caso, ele é empregado e o patrão é o povo, quem não faz o que o patrão manda, vai embora pra casa.
Por Jotta Mendes/Repórter Coragem