O mês começa com gosto de violência em Teixeira de Freitas: 4 homicídios em menos de 5 dias
No primeiro homicídio a vítima foi a jovem Tatiane Ferreira Fernandes, 16 anos, executada por volta das 10 horas de sexta-feira, 1º de agosto, no bairro Jerusalém, onde residia; e estava indo em direção a casa de sua mãe.
O segundo homicídio foi registrado ainda na noite de sexta-feira, tendo como vítima Sérgio Nascimento de Sá, de 30 anos, morto por volta das 22 horas na rua Jesuíta, Tancredo Neves, com cerca de oito tiros, todos de armas de grosso calibre.
O terceiro, ocorreu já noite de sábado, 2 de agosto, por volta das 23 horas, quando Geraldo Amaral dos Santos, 35 anos, foi executado com três tiros no Castelinho.
Já o quarto assassinato teve como vítima Pedro Henrique Correia Lima, o “Formol”, de 21 anos, que foi executado com cerca de quatro tiros na rua da Bandeira, no São Lourenço, por volta das 12 horas de segunda-feira, 4 de agosto.
De acordo com informações de populares, “Formol” como era conhecido, foi interceptado por um homem numa motocicleta de dados ignorados, que mandou que ele parasse e efetuou os tiros em sua cabeça, costas e peito.
“Formol” estava no momento do crime com uma bucha de maconha nas mãos.
A vítima foi levada para o IML onde realizarão os exames de praxe e posterior liberação do corpo para a família para velório e sepultamento.
Este é o retrato da violência em Teixeira de Freitas, entre o primeiro e o quarto homicídio, houve um intervalo de 72 duas, quatro dias exatos, sendo que entre o primeiro e o segundo o intervalo chegou a pouco mais de 10 horas.
O mais velho a ser executado, Geraldo Amaral, morto no Castelinho, que tinha 35 anos, possuía um corpo bem franzino, já o mais novo, a jovem Tatiane Ferreira, que abriu a triste sequência do mês de agosto na manhã de sexta-feira, 1º de agosto, no Jerusalém, que por coincidência fica muito próximo ao Castelinho, as outras duas vítimas uma tinha 30 anos, o Sérgio Nascimento, executado na noite de sexta-feira, e o outro, 21, que foi o Pedro Henrique, o “Formol”.
Por Jotta Mendes/Repórter Coragem