Polícia

Distração, cochilo e alta velocidade podem ter sido causas de acidente que matou jovens

26/04/2012 - 10h36

Após avaliação preliminar do local, a Polícia Rodoviária Federal do Espírito Santo (PRF-ES) acredita em algumas teorias para explicar as causas do acidente que matou os cinco universitários que seguiam do norte do ES para a Bahia. Eles caíram de uma ribanceira de aproximadamente 40 metros em uma curva próxima à ponte que corta o rio Mucuri, na BR 101.

Alta velocidade

Segundo informações do inspetor Walter Mota, tudo indica que o carro dos jovens estava em alta velocidade. “O que se sabe é que muito provavelmente eles não estavam devagar, mas é difícil determinar a velocidade, não sei o tamanho da marca de frenagem na pista. Pelo fato de que o acidente aconteceu depois de uma curva e eles acabaram sobrando na pista a gente chegou a essa conclusão”, afirmou.

Hipóteses

As duas hipóteses mais prováveis que podem ter causado o acidente são algum tipo de distração no momento da curva, ou um pequeno cochilo do jovem André Galão, que dirigia o veiculo. Pelo tempo que o universitário havia tirado a Carteira de Habilitação, com data de emissão em novembro de 2011, provavelmente ele não tinha muita experiência ao volante.

“O que pode ter caracterizado o acidente foi um minuto de distração, de repente ele se assustou com alguma coisa na pista, um animal ou coisa do tipo, ou ele pode ter dormido. Ainda que tenha sido por pouco tempo traz um problema. Bastam dois segundos para sair da pista dependendo da velocidade em que se está”, afirmou o inspetor Walter Mota.

Momento de desespero

Como o veículo, um Fiat Punto bege, caiu da ribanceira e parou de rodas para cima dentro de um lago, não é possível ainda determinar se os jovens morreram com o impacto da batida, ou por afogamento. O inspetor Walter Mota afirma que as duas possibilidades são válidas.

“Os jovens que não morreram pela queda provavelmente morreram afogados. O colega que atendeu a ocorrência e esteve no local disse que tinha um jovem que ficou fora do veículo. Ele pode ter sido arremessado ou conseguido se desvencilhar e se arrastar até fora da água, mas o arremesso é mais provável. Para ele se arrastar, teria que tirar o cinto de cabeça para baixo e com a água entrando no carro. Pelas lesões no corpo dele isso era praticamente impossível”, revelou.

Perícia técnica

Para definir o que realmente aconteceu uma perícia técnica será realizada no local pela Polícia Civil da Bahia. O tempo de conclusão varia de estado para estado, mas no Espírito Santo gira em torno de 30 dias. Desta forma algumas informações poderão ser esclarecidas com mais precisão e as causas do acidente definidas.

Por: folhavitoria


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