Prefeitura e Secretaria de Esporte e Lazer não desmentiram o outdoor enganador
Passaram aproximadamente três meses desde que a Prefeitura de Teixeira de Freitas, com a outorga da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, colocou em vários pontos da cidade outdoors informando a realização de vários benéficos para o esporte do município, o que, na verdade, era lorota e pura enganação.
O campo Mangueirão, no bairro São Lourenço, local onde está sendo disputado o campeonato municipal da Segunda Divisão, fez parte das citações da publicidade enganosa, onde diz que há cinco novos campos sendo feitos, inclusive o citado, que está sendo usado antes de ser inaugurado oficialmente – atitude irregular. E por carência de estrutura, a obra já vem recebendo críticas dos desportistas.
A gestão passada, ao contrário da atual, se preocupava bastante com a preservação ambiental, a área do campo era arborizada e dava sombra para os expectadores do futebol que iam ao local. Assim que a atual administração assumiu a prefeitura, a primeira providência foi derrubar os eucaliptos que sombreavam o local, exatamente onde a arquibancada foi construída, e por falta de cobertura não há cristão que consiga se sentar no cimento quente.
O campo do Mangueirão, que a administração apelidou de ARENA, é uma solução paliativa para a prática do futebol de AREIA, pois é dessa forma que o campo de jogo está sendo visto pelos dirigentes e jogadores que já atuaram nas duas primeiras rodadas da competição.
Um dos diretores do time da AFUNG, que fez a estreia no campeonato neste domingo, 21, e perdeu para o São Lourenço por 2 a 1, relatou à reportagem do “Tribuna do Esporte” as dificuldades que é atuar no tal piso de areia: “Difícil jogar de chuteira naquele campo, e esse é o calçado designado e ideal para jogar futebol”.
Outra reclamação desse e de outros dirigentes de times foi o atraso para começar a rodada. “Não tinha bola, esqueceram as bolas em casa, não tinha água nos vestiários, e ainda tivemos que conviver com a péssima qualidade da arbitragem, a coisa estava difícil”, afirmou um diretor que não quis se identificar. “A Liga, que é responsável pela competição, tem que tomar providência imediata para solucionar os problemas”, concluiu.
Da redação do – Tribuna do Esporte