“Onde está Cassiane?”, pergunta amigos e familiares pelas ruas de Teixeira
Na manhã de terça-feira, 2 de dezembro, professores, alunos, amigos e familiares de Cassiane Lima, desaparecida desde o dia 27 de novembro, realizaram uma mobilização pelas ruas de Teixeira de Freitas. A caminhada serviu para pedir apoio da população e agilidade nas investigações do caso.
Apesar de o movimento ter cobrado celeridade no andamento do trabalho policial, a mãe de Cassiane, Cida Santos, destacou que a 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior, tem se empenhado na tentativa de encontrar sua filha. Segundo ela, a caminhada pelas ruas da cidade não teve uma finalidade específica para o caso, mas também, fazer um alerta com relação ao aumento da criminalidade em Teixeira de Freitas.
Cida que precisou ser levada as pressas ao hospital após o desaparecimento da filha, conta que tem vivido dias de angústia e dor, ela e a filha regiam juntas o coral da igreja e eram bastante apegadas, um braço direito da mãe, segundo informou o amigo da família, Dione Carlos que veio de Itabatã para participar da mobilização.
Ainda de acordo com Dione, além da família, muita gente tem sofrido com o sumiço de Cassiane que é bastante querida, ele cobrou a solução do caso e destacou outros desaparecimentos que também precisam de respostas.
Cassiane é aluna do Igualdade Justiça e de comportamento exemplar, o diretor da escola, Leander Cabral, confirma o bom histórico sem indisciplina ou rebeldia familiar da adolescente. Leander conta que toda a escola está sentida com o desparecimento repentino da estudante e reforçou o pedido de resposta por parte das investigações, “o nome da nossa escola é Igualdade e Justiça e exigimos que o nome da nossa escola seja aplicado devidamente em todas as circunstâncias da vida dos nossos alunos”, completou.
O desaparecimento
Cassiane sumiu desde a manhã do dia 27 de novembro, e foi vista pela última vez em sua própria casa.
A mãe conta que quando saiu pela manhã deixou Cassiane em casa dormindo, sua outra filha foi para escola. Cida estranhou o fato de uma amiga ter ligado várias vezes para a adolescente que não atendeu o celular e não foi encontrada mais dentro de casa.
A garota teria saído de babydoll, descalça e deixou o celular em casa. O que mais chamou atenção foi que a cama estava molhada e cheirando a urina.
Até o momento não há informações do paradeiro da adolescente. A família registrou uma ocorrência da 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior, e o caso está sendo investigado.
Além da 8ª Coorpin, o desaparecimento de Cassiane também está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher. Na manhã de segunda-feira, o pai da garota foi ouvido na delegacia, outros familiares e pessoas ligadas a ela também prestaram esclarecimentos.
Fonte Sul Bahia News