Fibria capacita trabalhadores para o setor florestal
A turma de aprendizes inclui 21 jovens de Mucuri e Nova Viçosa que estão fazendo o curso de Operadores de Máquinas Florestais
Com o intuito de qualificar jovens de comunidades rurais localizadas no extremo sul da Bahia para atuar em atividades do setor florestal, a Fibria está capacitando uma nova turma no curso de Operadores de Máquinas Florestais. Os 21 aprendizes de Mucuri e Nova Viçosa que participam dessa turma iniciaram recentemente os primeiros contatos com as máquinas usadas na colheita florestal. A partir de junho, eles irão a campo exercitar o aprendizado.
O curso de Operadores de Máquinas Florestais é uma iniciativa da Fibria realizada em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/BA). Os alunos participam de aulas teóricas com orientações sobre segurança, técnicas de processamento nos equipamentos harvester (que colhe o eucalipto), e forwarder (trator florestal que empilha a madeira colhida), no Senai de Itabatã.
O intuito do curso é preparar mão de obra local, criando possibilidade para que pessoas das regiões próximas às operações da empresa possam buscar oportunidades de trabalho na área. “Avaliamos as comunidades vizinhas e selecionamos os candidatos por meio de processo seletivo. Nosso objetivo é dar suporte a essas comunidades, capacitando futuros profissionais para o mercado. No ano passado, 50% dos aprendizes que passaram pelo curso foram contratados pela Fibria como trainee”, destaca Maria Inês Modenese Recla, coordenadora de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Fibria.
Com duração de 18 meses, o curso teve início em maio de 2014 e será concluído em dezembro deste ano. Os aprendizes são das comunidades de Rio do Sul, Praia do Gesuel e Cruzelândia, em Mucuri; e Nova Brasília, Colônia Nova, Cândido Mariano e Ponte do Pau Alto, em Nova Viçosa (BA).
Durante a capacitação, os jovens são contratados pela Fibria conforme a Lei do Aprendiz, recebendo salário e benefícios, como seguro de vida em grupo, plano de saúde, alimentação, transporte e também o custeio para retirada da Carteira Nacional de Habilitação para os que não tinham CNH. Ao final da formação, os alunos receberão Certificado de Qualificação Profissional como Operador de Máquina Florestal.
Oportunidade
Morador da comunidade de Cândido Mariano, Célio Preciosa Jovelino, 23 anos, é um dos participantes do curso. Ele, que estava trabalhando de maneira informal como ajudante na construção civil, conta que a capacitação é uma oportunidade para mudar de vida. “Participar do curso é uma chance que não pode ser desperdiçada. A comunidade é fraca de emprego e a Fibria me deu essa oportunidade. Estou fazendo o máximo para me capacitar e quero continuar na empresa”, diz.
Célio também comemora o fato de ter conseguido tirar sua Carteira Nacional de Habilitação, o que é condição para o curso. “Eu não tinha carteira, mas a Fibria pagou minha CNH. Se não fosse por isso, estaria sem condições de tirá-la até hoje. Estou muito feliz por essa oportunidade.”
Sobre a Fibria – Líder mundial na produção de celulose de eucalipto, a Fibria possui capacidade produtiva de 5,3 milhões de toneladas anuais de celulose, com fábricas situadas em Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Eunápolis (BA), esta última onde mantém a Veracel em joint venture com a Stora Enso. Em sociedade com a Cenibra, opera o único porto brasileiro especializado em embarque de celulose, Portocel (Aracruz, ES). Com uma operação integralmente baseada em plantios florestais renováveis, a Fibria trabalha com uma base florestal própria de 970 mil hectares em áreas localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia, dos quais 343 mil são destinados à conservação ambiental. A Fibria mantém cerca de 18.900 trabalhadores, entre empregados diretos e indiretos, e está presente em 254 municípios de sete Estados brasileiros.