“Choque” admite que matou Adriana a mando de Lula em razão de dívida de drogas
Preso pela Polícia Civil na manhã de sábado, 12 de maio, Edson Rocha de Oliveira Filho o “Choque” 20 anos, admitiu em seu depoimento ao delegado Wendel Ferreira Santos, que matou Adriana Santos de Jesus, 18 anos, em 03 de março, nas proximidades de um lago nos pertences da Fazenda Âncora, nas próximo ao Liberdade II, na zona sul de Teixeira de Freitas.
O crime teria sido definido em comum acordo com Luiz Silva de Souza o “Lula”, em razão de uma dívida de drogas que a vítima possuía quando teria pegado drogas para revender e não teria feito o acerto de contas, as drogas vendidas pertenciam a “Choque” e “Lula”, que pegavam as drogas nas mãos de uma quadrilha de Eunápolis.
“Choque”, também admitiu ter uma relacionamento a cerca de seis meses com Adriana, mais não admitiu compromisso com a vítima, e que no dia do crime teria acertado os detalhes com “Lula” antes, e que depois decidiu por convidar a vítima, juntamente com Juliana dos Santos Silva a “Rasta”, Cristiano dos Santos Silva o “Pelris”, uma menor que não teve identidade revelada, além do próprio “Lula” para irem ao local onde o crime ocorreu.
Ao chegar ao local, “Lula” teria recebido um telefonema de sua mulher e retornado imediatamente, “Choque” juntamente com os demais teria tomado banho no lago, em seguida ficaram sentados na beira do lago, quando ele teria ordenado que os demais saíssem do local, pois, queria ficar sozinho com Adriana, quando os demais saíram, ele teria dado um tiro na cabeça da vítima, em seguida disparou outro tiro também na cabeça e saiu do local caminhando por um atalho.
Segundo o acusado, a ordem para que os demais saíssem partiu em razão de não querer que o demais se envolvessem no homicídio de Adriana, que seria uma questão dele e de “Lula”, o acusado ainda relatou que nenhuma das pessoas que lhes acompanhava sabia que a morte de Adriana, já teria sido acertada entre ele e “Lula”.
Ainda em seu depoimento o acusado admitiu que comercializava drogas em Teixeira de Freitas e que adquire as drogas nas mãos de uma quadrilha de Eunápolis, mais que não tem nenhuma ligação com a quadrilha, Juliana seria uma das pessoas que comercializava as drogas para o acusado aqui em Teixeira de Freitas.
Por Jotta Mendes/reportercoragem