Homem com deficiência física imobiliza e leva ladrão até o batalhão
Na tarde desta terça-feira (26), policiais militares que integram a Operação Romeu e Julieta conduziram e apresentaram na sede da Delegacia de Polícia Civil um menor, envolvido em uma ocorrência no mínimo curiosa.
Quando um homem, que pensando em ajudar um adolescente, lhe ofereceu um emprego para que ele trabalhasse meio período e estudasse em outro, tendo uma remuneração diária de R$ 30,00, no bairro Irmã Dulce. Mas, hoje o adolescente esteve no local e disse que não queria trabalhar.
No local, um celular estava ligado à tomada carregando, então ao ir até onde o aparelho estava carregando, percebeu que o celular havia sido furtado.
Então, suspeitando do adolescente, o mesmo saiu atrás e perseguiu o menor, que tentou fugir, mas, foi alcançado. Nas mãos do menor estava o carregador do celular, e questionado sobre o aparelho celular, o adolescente disse que havia jogado no meio do mato. Então, o homem que possui deficiência física e tem apenas um dos braços, imobilizou o menor e o conduziu a pé até às margens da BR–101, a fim de encontrar uma viatura.
Durante o percurso, populares queriam linchar o menor, o ex-patrão não permitiu, e acalmou os ânimos. Como não passou nenhuma viatura, o homem segurando o menor pelo short o levou até a sede do 13° BEIC, onde também encontra-se a sede da 87ª CIPM.
No local, a vítima informou o caso e então militares da Operação Romeu e Julieta apreenderam o menor e o conduziram à sede da Delegacia de Polícia Civil. O caso foi registrado e apresentado ao delegado titular, Kleber Gonçalves.
Na delegacia, a vítima em entrevista à nossa reportagem, disse que fica triste pela atitude do menor, a quem ele tentou ajudar, mas, preferiu o caminho do errado.
Já o menor em entrevista, disse que era usuário de drogas, mas, não usa mais, e que furtou o celular para vender.
O delegado deverá lavrar um ato infracional em desfavor do adolescente.
Na delegacia algumas pessoas que acompanharam a entrevista do menor e da vítima disse que isso mostra que pessoas tentam ajudar, mas muitos já escolheram o caminho que quer seguir.
Na delegacia foi apresentado apenas o carregador do celular, e mesmo após buscas, o aparelho não foi encontrado.
Por Rafael Vedra/LN