A “revolta” de Luciano Cordeiro mostra que a administração João Bosco é uma merda
Querido amigo, tenho me tornado um preguiçoso no exercício da escrita semanal da nossa coluna. Às vezes falta de tempo, outras é pura preguiça mesmo de sentar e escrever.
Olha que todos os dias escrevo uma mensagem sempre pela manhã, e envio aos meus contatos. Então não sei definir se é preguiça ou falta de atitude, mas preciso voltar a escrever de forma regular nossa coluna. Afinal, é aqui que comento sobre política, em minha mensagem só sei abençoar, e política era para ser benção, mas nem sempre é.
Bom, o assunto comentado em todo o Brasil hoje é a merda que literalmente se transformou a administração João Bosco, o “João das Multas”. Na manhã de segunda-feira, 25 de janeiro, Luciano Cordeiro Bomfim, empresário do ramo gastronômico, que vem sofrendo de forma intensa, desde a abertura do seu restaurante, na Rua Teixeira de Freitas, há cerca de três meses. O sofrimento de Luciano é ocasionado por um esgoto que sempre que chove transborda e invade casas e estabelecimentos comerciais na referida rua. Cansado de procurar a solução para o problema, na segunda-feira, 25 de janeiro, Luciano mais uma vez foi à prefeitura e como sempre foi tratado com desdém, no famoso jogo de empurra que permeia o serviço público.
Como já havia sido desdenhado diversas vezes, naquela segunda-feira, Luciano chegou ao seu limite e acabou por jogar um camburão de fezes, que ele teria recolhido justamente no esgoto que invade seu restaurante dentro do gabinete do prefeito. Em seguida, muito enfurecido, Luciano ainda quebrou alguns equipamentos do gabinete.
Neste momento prepostos da administração municipal começaram a tratar Luciano como se ele fosse um criminoso. Chamaram a Polícia Militar que o conduziu até a sede da 8ª Coorpin, onde foi ouvido e flagranteado por crime contra o patrimônio pelo delegado Manuel Eduardo Costa Andreetta.
Como era de se esperar, o ato de Luciano, que nunca foi um ato criminoso, nem político, acabou repercutindo em todo o Brasil. Fruto da tentativa desvairada da administração municipal, a qual tentou transformar o jovem empresário num marginal.
O ato de Luciano só serviu para mostrar que a administração municipal, liderada pelo prefeito João das Multas, é realmente uma merda, incapaz até de limpar um camburão de merda.
Tentar transformar Luciano em criminoso foi um tiro no pé que a própria administração deu. Providenciaram um aparato policial digno de prisão de grandes bandidos, movimentou a Polícia Militar, a Guarda Municipal, levou até a assessoria de imprensa da prefeitura a sede da delegacia.
Uma daquelas cenas típicas de prisão de grandes criminosos. Especula-se, que o prefeito, que só não levou a merda porque estava em Salvador, teria ligado da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP/Bahia), direto para o delegado coordenador Marcus Vinícius e orientado o delegado a lavar o flagrante como forma de humilhar o jovem empresário.
A assessoria de imprensa chegou ao ponto de tentar interceptar membros da imprensa que tentavam fazer seu trabalho de forma livre, querendo inclusive interferir no que o jovem empresário falou.
Luciano agiu de forma espontânea e tomou uma atitude drástica. Ele é um cidadão revoltado, assim como tantos outros teixeirenses, com a inercia desta administração que nada faz e não sabe se quer resolver uma merda de um problema.
A administração João Bosco não mediu o tamanho da bosta que pode virar a merda que Luciano jogou. Eu poderia enumerar aqui inúmeras merdas que a administração municipal fez, e que o ato de Luciano apenas retratou a merda que é esta administração.
A cidade de Teixeira de Freitas tem um prefeito covarde que se esconde atrás de um partido corrupto, tentando o tempo todo judicializar a administração, querendo transformar opositores e questionadores em bandidos.
Já fizeram isso comigo quando ofereceram dinheiro a pessoas ligadas a mim no passado, para que pudesse prestar depoimento falso capaz de denegrir minha imagem. Não satisfeitos, moveram inúmeros processos contra mim, moveram processos até pelo que eu deixei de fazer.
Vivem querendo colocar uma cortina de fumaça sobre a administração, compraram diversos veículos de imprensa, inclusive me ofereceram dinheiro e eu não aceitei. Chegaram ao cúmulo de mandar os veículos que se venderam à prefeitura a publicar uma nota de repudio contra mim.
Estes veículos de imprensa que se venderam à administração municipal mostraram que precisam ser defecados pelo povo de Teixeira de Freitas, assim como as fezes que Luciano jogou no gabinete, se venderam e se prestam a fazer serviço sujo; querendo transformar cidadãos de bem em bandidos.
O prefeito municipal precisa aproveitar que está no último ano do seu mandato e descer do palanque, que ele não desceu desde que venceu as eleições municipais de 2012. Precisa tirar o sapato alto que ele calçou, desde que se encontrou com José Dirceu em Camaçari, pouco depois de vencer as eleições.
O prefeito precisa se despir de toda a cortina de fumaça e o manto da suspeição que paira sobre sua administração. Caso não faça isso, corre o risco de ser defecado pelo povo e nunca mais voltar à vida pública.
Acho até que o maior bem que o prefeito municipal poderia fazer a Teixeira de Freitas; é deixar a vida pública de uma vez por todas.
Até a próxima, espero que não venhamos a falar sobre merda novamente, porque de merda basta a administração municipal.
Jotta Mendes é repórter e radialista