Outdoors cobram esclarecimento de assassinatos em Medeiros Neto
Alguns comerciantes e moradores de Medeiros Neto se reuniram em protesto pedindo a justiça esclarecimento em cinco casos policiais que aconteceram nos últimos sete anos. Na noite da terça-feira, 1ª de março, foram colocados três outdoors em pontos estratégicos da cidade, com a finalidade de chamar a atenção das autoridades locais.
Com as frases, “Os tiros que acertaram, atingiram os corações de todos os familiares e amigos, Medeiros Neto quer justiça!”, “a justiça esqueceu-se de vocês, mas seus amigos nunca, cadê a Segurança Pública da Bahia?”, os outdoors foram colocados na Praça do Suellem e na entrada da cidade.
O primeiro caso é o desaparecimento de três jovens ocorrido no dia 16 de janeiro de 2009.
Segundo familiares, na época do desaparecimento, Robson Ferreira dos Santos de 17 anos, natural de Itamaraju e residente na fazenda Matias, no Córrego do Salomão em Itanhém, Sílvio Dionísio, mais conhecido como “Silvinho” de 22 anos e Elisângela de Oliveira Silva de 26 anos, ambos moradores de Medeiros Neto, foram vistos com um homem tido como criminoso, o Edenilton Batista de Jesus, “Cabeça” de 31 anos numa seresta num bar na Balança dos Fazendeiros. “Cabeça” vivia em ‘guerra’ com outros traficantes pelo controle do tráfico no Bairro Uldurico Pinto.
O segundo caso trata-se do assassinato de Sadionor Bonjardim Pereira de 42 anos, mais conhecido na cidade por Sádi. O crime aconteceu por volta das 20 horas do dia 12 de junho de 2010, quando a vítima chegava a sua casa em um veículo Gol, placa de Teixeira de Freitas na Praça dos Brinquedos, no Bairro Capixaba.
Segundo informações de populares, na noite do crime, dois pistoleiros teriam surpreendido a vítima quando ela parou o carro para abrir a garagem de casa.
Na época o delegado Kleber Eduardo que era titular do município, disse que havia muitas vertentes para serem seguidos e desvendar as possíveis hipóteses do assassinato.
O terceiro crime aconteceu no dia 19 de agosto de 2015, Gilvan de Souza Campos de 53 anos, mais conhecido como “Piau”, morava no Bairro São Bernardo. O seu corpo foi encontrado em um canavial de uma usina, próximo ao entroncamento que liga a BA-290 à cidade de Lajedão. Os sinais no corpo e as marcas de pneus de carro no local do crime levantaram as suspeitas de que a vítima tivesse sido levada para ser executada.
Fonte MedeirosDiaaDia