Defensor público alega temer por integridade do assassino de Cassiane Lima, revolta família e ofende Teixeira de Freitas
Aconteceria na terça-feira, 14 de junho, o júri popular que levaria ao banco dos réus, Ismael de Jesus Morais, acusado de estuprar, matar e ocultar o cadáver da jovem Cassiane Lima dos Santos, no dia 27 de novembro, de 2014, no entanto o defensor público Hemerson Halsey Soares, que defende o acusado entrou com um recurso pedindo desforamento do caso.
Na prática o defensor pediu que o júri não fosse realizado em Teixeira de Freitas, alegando temer pela integridade física de seu cliente, o pedido do defensor foi aceito pelo TJ Bahia, o que acabou cancelando o júri que seria realizado na próxima terça-feira, 14 de junho.
Ao conseguir o adiamento do júri, que aconteceria quase 500 dias depois do crime, o defensor acabou deixando a família de Cassiane Lima revoltada, logo após tomar conhecimento do adiamento do júri a mãe de Cassiane Lima Maria Aparecida Santos a “Cida Santos”, postou o seguinte desabafo em seu perfil no Facebook.
“Venho por meio desta comunicar a toda sociedade de TX de Freitas e região, que por meio desta que a data do julgamento l4/06/20l6 foi suspensa prolongando ainda mais o sofrimento da família e amigos,que lutam por uma justiça justa.
O ad.defensor público Hemerson Halsey Soares do qual defende o acusado de ter assassinado minha filha Cassiane Cassi Lima,o mesmo entrou com recurso desforamento que o assassino seja julgado em outra comarca resguardando integridade física do seu cliente.
Fico revoltada com essa decisão pois quem cuidará da nossa integridade física?????fui vítima desse bandido a sociedade foi vítima, e quem oferece perigo somos nós???
Nunca fui aparada por nenhum recurso já ele é aparado pelos recursos humanos do qual só protege bandido que oferece perigo,fomos traumatizados pela violência que esse bandido nos causou e nunca fomos aparado por psicólogos já ele é a todo momento aparado,a minha intensa busca por justiça e pra outras Cassiane não venha ser vitimas o nosso grito e por pena máxima,e ele saindo daqui pra ser julgado em outra comarca isso facilita a pena minina desse bandido.
O crime foi cometido aqui, queremos que ele seja julgado aqui ele conseguiu deixar toda a cidade em pavorosa,agora pegar o prosseso e levar pra outra comarca onde a população nao tem conhecimento pq o mesmo vai a jure popular,agora pergunto como que uma população que não sofreu com esse bandido pode julgar ele em um jure popular?
Todas a as minhas manifestações foi pra buscar do justiça,até isso o seu defensor juntou se nos autos pra justificar que seu cliente poderia ser prejudicado!!!!!! Agora uma pergunta Dr.era pra mim ficar calada????
Pra seu cliente ?????
Quem precisa de paz e justiça somos nos.
Revoltada com essas brechas que essas leis dão pra bandido,pq um pai de família não tem direitos bandidos tem.
Isso não mim calara clamarei por justiça até que ela seja feita.
Esse é um clamor de uma mãe que pede um filho.
#compartilhe”
As alegações do defensor além de causar revolta na família e nos amigos, que mostraram indignados com a noticia, ofende a sociedade teixeirense, ao alegar que temia pela integridade física do acusado.
Teixeira de Freitas não possui histórico de agir com violência contra acusados de crimes bárbaros, nem tão pouco histórico de violência, ou intolerância por parte de seus cidadãos, pelo contrário, Teixeira de Freitas sempre teve história de combate a violência, Teixeira foi a única cidade a cima de 100 mil habitantes que votou a favor do desarmamento, dando uma demonstração de que é uma cidade de paz, mesmo sendo vítima de atos violentos e bárbaros como foi o caso Cassiane Lima.
A ação do defensor ainda ofende as forças de segurança, haja vista, que o assassino que está preso desde o dia 2 de dezembro, de 2014, quando confessou o assassinato, estaria sobre proteção das forças de segurança, sendo elas Polícia Militar e Civil, Caema, além da própria justiça que tem o dever de cuidar pela integridade do acusado.
Tentar levar o júri para uma comarca que não tem nada a ver, é no mínimo uma afronta a nossa justiça local e tentar proteger o criminoso de algo que dificilmente aconteceria e mostra que para proteger quem ofendeu a sociedade, sempre há um meio.
Por Jotta Mendes/Repórter Coragem