Bahia

Empresários são acusados de sonegar R$ 473 milhões na venda de combustíveis na Bahia

25/10/2016 - 16h09

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Uma força-tarefa realizada na manhã desta terça-feira (25) pelo MPBA (Ministério Público do Estado da Bahia), Sefaz (Secretaria Estadual da Fazenda) e SSP (Secretaria de Segurança Pública) identificou um grupo suspeito de causar prejuízo de  R$ 473 milhões ao fisco baiano.

Os valores teriam sido sonegados através de fraudes fiscais na comercialização e distribuição de etanol combustível na Bahia e em outros estados da federação.

A ação, conduzida pela força-tarefa batizada de Operação Etanol II, cumpriu mandados de busca e apreensão nos bairros de Alphaville e na Barra, em Salvador.

Segundo as investigações,  o grupo de empresários envolvidos no esquema cometeu diversos crimes contra a ordem tributária, como:

  • cancelamento irregular de NFe (Nota Fiscal Eletrônica);
  • desvios em postos fiscais para burlar a fiscalização;
  • desativação irregular de empresas com vultosos débitos tributários;
  • criação de novas empresas com utilização de “laranjas”;
  • emissão de notas fiscais em operações fictícias;
  • reutilização de documentos fiscais e de arrecadação;
  • não cumprimento de regras impostas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

Na última sexta-feira (21), segundo a Sefaz,  a Polícia Civil baiana prendeu o empresário Marcos Augusto da Silva Rocha, alvo principal da operação, a pedido da Justiça de Pernambuco, onde ele também é acusado dos mesmos crimes.

O empresário é acusado ainda de cometer crimes contra o fisco de Minas Gerais.

A ação desta terça dá sequência à primeira fase da “Operação Etanol”, realizada na Bahia em 2013 pela força tarefa.



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