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Metade dos que votaram pela pacote anticorrupção está na Lava Jato

01/12/2016 - 12h27
renan-calheiros

Metade dos senadores que patrocinaram a manobra para agilizar votação do pacote anticorrupção está na Lava Jato. Dos 14 senadores que votaram em favor da urgência, 7 são investigados na Lava Jato.

Dentre esses, a Polícia Federal pediu o arquivamento dos inquéritos de dois senadores do PT, mas o pedido ainda não foi respondido pelo Supremo.

O senador Roberto Requião (PMDB-PR), que votou a favor da urgência, não é investigado na Lava Jato, mas foi citado na delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

Na noite desta quarta-feira (30), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), coordenou uma manobra para votar o pacote que veio da Câmara dos Deputados sem espaço para discussão nas comissões da Casa. O requerimento acabou derrotado em plenário.

Confira a lista dos senadores investigados na Lava Jato

  • Valdir Raupp (PMDB-RO)

Investigado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro; PGR apresentou denúncia contra o senador em setembro

  • Ciro Nogueira (PP-PI)

Investigado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro; Cabe à PGR decidir se denuncia o senador

  • Fernando Collor (PTC-AL)

Investigado por corrupção passiva e desvio de dinheiro; PGR apresentou denúncia contra o senador em 2015

  • Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)

Investigado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro; PGR apresentou denúncia contra o senador em outubro

  • Benedito de Lira (PP-AL)

Investigado por corrupção e lavagem de dinheiro; PGR apresentou denúncia contra o senador em 2015

  • Humberto Costa (PT-PE)

Investigado por corrupção; Polícia Federal pediu arquivamento do inquérito por falta de provas em agosto

  • Lindbergh Farias (PT-RJ)

Investigado por corrupção e lavagem de dinheiro; Polícia Federal pediu arquivamento do inquérito por falta de provas em novembro

  • Roberto Requião (PMDB-PR)*

Senador não é investigado na Lava Jato, mas é citado na delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, por ter recebido vantagem indevida.



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