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População reclama do atendimento na UPA e situação vira caso de Polícia

08/12/2016 - 17h45
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Os teixeirenses já estão reclamando do atendimento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24Horas) recém inaugurada no município. Alguns dos usuários comparam o atendimento da unidade com situação do Hospital Municipal que registra filas de espera nos corredores.

Na semana passada, usuários da UPA nos procuraram alegando terem ficado mais de cinco horas a espera de atendimento. A proposta inicial da unidade seria a humanização e agilidade no atendimento, mas parece que isto não vem acontecendo na prática.

Segundo informações, cansados na fila de espera, os pacientes se revoltaram e iniciaram um tumulto até que um funcionário foi explicar a situação e chamou a diretora Jaqueline Pires, que conseguiu amenizar explicando que a demora era em função do atendimento na sala vermelha (emergência), pois segundo ela, haviam chegado dois pacientes em estado grave, com risco até de morte, e os médicos estavam cuidando desses pacientes.

Na manhã de quarta-feira, 7 de dezembro, a equipe de reportagem voltou a ser procurada por uma mulher, acompanhante de um jovem doente. Segundo ela, há três dias, o rapaz estava se sentindo mal, chegou a vomitar sangue, mas na UPA, ele apenas recebia a medicação e mandado para casa, no dia seguinte tinha que retornar com os mesmos sintomas.

Porém, a situação virou caso de Polícia. A acompanhante procurou a Delegacia de Polícia Civil para registrar um boletim de ocorrência, já que seu acompanhante é portador de necessidades especiais e para ela, o jovem não estava sendo atendido devidamente. Na unidade policial ela foi orientada a conversar com a coordenação da UPA ou procurar um advogado.

Ainda pela manhã, nossa equipe foi até a UPA confirmar o caso e tentou conversar com a diretora da unidade, mas foi informada que ela estava de férias, e que seu substituto precisou ir até o Hospital Regional levar alguns documentos.

Mais tarde, a acompanhante do jovem especial informou novamente que o rapaz havia sido atendido e que já passava bem. “Se eu não tivesse procurado a delegacia, o advogado e também a imprensa, acho que a situação seria a mesma, tive que armar um barraco para ele ser atendido, como pode isso?”, lamentou.

Fonte Sulbahianews/Siara Oliveira


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