Bahia

Ibirapuã: latrocida que matou Zezinho é condenado a mais de 25 anos de prisão

17/01/2020 - 11h12Por: Edvaldo Alves/Liberdade News

Uécio Colatino Lima

Foi julgado na manhã desta quinta-feira, 16 de janeiro, no Fórum da Comarca de Ibirapuã, pelo juiz, dr. Marcus Aurelius Sampaio, os acusados Uécio Colatino Lima e Henrique Lima Mateus, sendo que o Uécio, foi condenado a uma pena de 25 anos e 4 meses, e 360 dias, mais multa pelo crime de latrocínio e ocultação de cadáver. O Uécio é o autor do latrocínio contra o funcionário público, José Carlos Paim, o Zezinho, com quem tinha um relacionamento homoafetivo.

No dia 9 de setembro de 2017, na cidade de Ibirapuã, após a “Festa do Vaqueiro”, o Uécio matou a vítima para roubar o seu veículo Fiat/Pálio. O autor foi preso no dia 28 de setembro de 2017, na cidade de São Mateus.

O corpo da vítima foi encontrado 4 dias após o crime, depois que a polícia chegou ao primo do acusado, Henrique Mateus. O mesmo levou a polícia até a comunidade Juazeiro, na zona rural de Ibirapuã, próximo a uma plantação de eucalipto, onde o corpo foi enterrado.

O réu Henrique Mateus foi condenado a 1 ano e 1 mês e 30 dias, mais multa que foi substituída por prestação de serviço à comunidade por ter ajudado o seu primo, Uécio, a ocultar o cadáver da vítima em uma plantação de eucalipto e por favorecimento pessoal ao dar fuga ao criminoso.

O réu Uécio Lima se encontra custodiado no Conjunto Penal de Teixeira de Freitas (CPTF), desde a sua prisão no Espírito Santo, e continuará preso para cumprimento da pena.

José Carlos Paim, o Zezinho

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Entenda o caso

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José Carlos Paim, o Zezinho, era morador de Ibirapuã, funcionário público, e desapareceu na madrugada de sábado, 9 de setembro de 2017. Após seu sumiço,  familiares e amigos  se mobilizaram nas redes sociais tentando encontrá-lo. O jovem estava em um Pálio branco, e foi visto na comunidade de Juazeiro com um jovem que tem passagens pela polícia por furto de moto.

Na terça feira, 12, a polícia deteve o primo do suspeito, Henrique Lima, vulgo Negão e na quarta-feira, 13, o mesmo confessou que ajudou o primo a enterrar a vítima.

Segundo Negão, o primo chegou com Zezinho, já morto dentro do carro e disse que se ele não o ajudasse a enterrar, ele o mataria também.

Após confessar o crime, Negão levou a polícia até onde a vítima estava enterrada em uma cova rasa, dentro de uma plantação de eucaliptos em um local de difícil acesso. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Teixeira de Freitas onde passou por exames de necropsia.

Segundo o acusado, Zezinho foi morto a pauladas.

Edição: Bell Kojima


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