Rompimento
de barragem

Rompimento de barragem na Bahia provoca remoção de mais de 100 famílias

11/07/2019 - 20h41

Coronel João Sá foi à cidade mais afetada após incidente na vizinha Pedro Alexandre

Mais de 100 famílias (cerca de 500 pessoas) do município de Coronel João Sá, na divisa da Bahia com Sergipe, tiveram que deixar suas casas no início da tarde de quinta-feira (11) após o rompimento da barragem do Quati, que fica no povoado de mesmo nome, pertencente ao município vizinho de Pedro Alexandre. As informações são da Prefeitura de Coronel João Sá

De acordo com o secretário de Comunicação do município, Waldomiro Júnior, as áreas mais atingidas foram às ruas do Galo, Santo Antônio (Velha), Beira Rio, Senhor do Bonfim, José Antônio dos Santos, e o bairro da Barroquinha.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, um morador relata a situação na cidade de 17 mil habitantes. “Aqui é o centro da cidade da Rua Velha. A situação olha onde se encontra a água, no joelho das crianças. Mas graças a Deus, aqui não ficou ninguém. Já tiramos todo mundo. Todas as crianças, idosos”, comenta o cinegrafista amador. Animais também foram retirados.

As famílias que tiveram que deixar os imóveis estão sendo levadas para o Colégio Municipal e para as escolas Maria Dalva, Ruy Barbosa, Juracy Magalhães e Paraíso Infantil.

O município disponibilizou também um telefone de emergência: (75) 99987-3419.

“Entre 120 e 130 famílias precisariam sair de casa, mas tem algumas que se recusaram de sair. A área próxima ao rio é muito povoada, temos casas que ficam a 20 metros, 30 metros de distância do Rio do Peixe”, comenta o secretário.

Ainda segundo ele, “a água já atingiu metade da altura de muitas casas” e há famílias que já perderam tudo.

“Estávamos em alerta, mas não sabemos o que vai acontecer a partir de agora. Acreditamos que a água vai tomar boa parte da cidade”, analisou Waldomiro Júnior.

Ainda de acordo com ele, todos os secretários do município estão mobilizados para minimizar os impactos da ruptura da barragem na vida da população.

“A população mais afetada é a mais carente. São pessoas que construíram suas casas muito próximas do rio. Mas os moradores daqui são muito solidários e todo mundo tem ajudado”, comentou.

Fonte Correio24horas


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