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O assassinato de Gel Lopes

02/03/2014 - 16h21

FOCO NO PODER

Por Dilvan CoelhoFoco no poder Dilvan

Mobilidade urbana

O prefeito de Teixeira reuniu vários segmentos da sociedade e a força de segurança pública para apresentação do plano de Mobilidade Sustentável. O objetivo do projeto é montar um plano para executar obras que valorizem a acessibilidade da população, às atividades econômicas, culturais e de lazer do centro, organizando os sentidos de circulação para redistribuir o tráfego e o espaço público dentro de uma grande diversidade de usos.

Quantidade de carros

Teixeira de Freitas finalizou o ano de 2013 com 43.858 veículos rodando nas ruas e ainda recebe diariamente o tráfego das cidades circunvizinhas do extremo sul baiano, nordeste mineiro e do extremo norte capixaba. O grande problema atualmente do trânsito teixeirense é a falta de ordenamento urbano, onde bicicletas e carroças trafegam na contramão e os veículos fazem conversões em cima da pista de rolamento e também a falta de faixas alternativas, além da falta de estacionamento no centro da cidade.

Falta pragmatismo

O governo de João Bosco tem se caracterizado pelo excesso de reunião e pouca ação. Já se passaram 14 meses e o prefeito continua arrumando a casa, planejando o governo e retirando o município da inadimplência. O pior, se queixa da oposição, afirmando que não deixa ele trabalhar. Pelo que se sabe, os principais adversários que ele tem hoje, são os aliados de ontem, que ajudaram ele ganhar a eleição e de certa forma se decepcionaram. Na realidade, o maior adversário do prefeito, tem sido ele mesmo, devido a falta de pragmatismo.

Governo Jaques Wagner

Nunca um governante da Bahia fez tantos projetos como Jaques Wagner, porém a grande maioria nunca saiu do papel. Aqui na região foi feito o plano de Desenvolvimento Sustentável da Costa das Baleias, que abrange os 13 municípios do baixo extremo-sul. Obras importantes como os aeroportos de Caravelas e Teixeira de Freitas continuam se arrastando a passo de tartaruga. A duplicação da BR-101 parece um sonho inatingível, as estradas estaduais estão cada vez piores. Sem falar as prometidas para ligar a Minas Gerais. A obra de esgotamento sanitário de Teixeira é uma vergonha. Aonde está a sustentabilidade?

Programação do carnaval

Com a situação critica que atravessam os pequenos municípios, pois estão a pão e água, vai ficar difícil fazerem uma boa programação para o carnaval deste ano. As cidades praianas da região todas estão com as administrações mal avaliadas, com exceção de Mucuri que tem uma arrecadação melhor, mas mesmo assim, existe muita carência de infraestrutura, como é o caso do distrito de Itabatã que já é bem maior do que a sede e cresce a passos largos.

Meu federal é daqui

Na campanha de 2006 o ex-deputado Uldurico Pinto usou na sua campanha o slogan: MEU FEDERAL É DAQUI ! Essa foi a principal razão da sua votação expressiva que teve em todo o extremo-sul da Bahia e representou mais de 90% dos seus votos. Só não foi mais votado, porque espalhou a campanha por toda a Bahia, desperdiçando recursos e tempo.

Meu deputado é daqui

Como a campanha de Uldurico teve um marketing forte enfatizando o fato do candidato ser daqui, regionalizou o voto e ajudou a formar consciência de que o eleitor deve votar no candidato da terra e não em candidato de fora. No principal polo do extremo-sul Teixeira/Itamaraju muitos pré-candidatos estão ensaiando, porém é preciso que haja também uma consciência para não pulverizar muito os votos, porque assim, corre o risco de não eleger ninguém.

Ocupação de Espaço

Certamente no afunilamento haverá algumas desistências, mas o fato é que precisamos eleger mais representantes para fortalecer nossa região junto ao poder central, ocupando mais espaço na área governamental, quer seja com mandato legislativo, ou com outros cargos nas diversas escalões do governo, isso porque hoje temos apenas um político da região ocupando um cargo de secretário de estado e precisamos aumentar nossa força representativa, porque vivemos numa das regiões mais ricas do estado da Bahia.

O assassinato de Gel Lopes

A execução de Gel Lopes será mais um crime de jornalista que ficará impune? O Estado e a polícia tem que dar uma resposta à sociedade. Já existem fortes indícios de quem mandou executar o jornalista, e também indícios de que a apuração poderá ser abortada. Cabe à classe jornalística da Bahia e do Brasil cobrar apuração do caso, inclusive exigir a atuação da Polícia Federal e de entidades internacionais, para que esse não seja mais um nome na longa lista de crimes impunes contra jornalistas.


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