Reprovação do governo
FOCO NO PODER
Por Dilvan Coelho
Nada aprenderam
“Não aprenderam nada, nem esqueceram nada”. Esta frase é do famoso diplomata francês Talleyrand, que viveu no final do século 18 e início do 19. Ele mostra como a política é mais um jogo de interesses do que de ideais, mais de egoísmo do que de altruísmo – traduzindo uma visão crítica e realista do poder. Com esta frase, ele se referia aos nobres que perderam o poder com a revolução francesa e tinham se exilado, escapando da guilhotina. Após a derrota de Napoleão, retornaram à França acreditando que iriam recuperar o poder e o prestígio. Triste engano!
O escândalo político
“Tenha como princípio que só pode ser vencido por erro próprio e que só atinge a vitória por erro do inimigo”. Dentre a lista de receitas para perder uma eleição, o escândalo político é um dos acontecimentos mais letais. Ele produz a derrota certa, ou, a destruição de uma carreira política. Nada apavora mais um político do que se ver envolvido num escândalo estampado na capa dos jornais e na imprensa, e até mesmo nas redes sociais, que têm contribuído para derrubar até chefes de Estado.
Reprovação do governo
No mês de agosto, pesquisas mostraram que o governo de João Bosco estava com um índice de reprovação de 42%. É provável que o nível de esperança tenha aumentado com a aprovação dos projetos do PAC. Estamos entrando no ano eleitoral, o prefeito precisa adquirir gordura para queimar e, para isso, deve iniciar o mais rápido possível um pacote de obras, porque a partir do momento que for deflagrado o processo eleitoral, ele vai se tornar vitrine de todos que não irão apoiar na próxima eleição.
A evidência dos fatos
A partir do momento que divulgamos alguns feitos do governo de João Bosco, personagens falsos (fakes) iniciaram uma campanha nas redes sociais a fim de desmoralizar nosso trabalho, mas, isso só fez aumentar o nosso ibope. Porém, a evidência dos fatos desmentiu os boatos. Tanto na coluna semanal, como no blog pessoal, tem ficado claro que o nosso objetivo é debater o contexto político com imparcialidade. Tudo aquilo feito em benefício da cidade temos divulgado, no entanto, aquilo que, a nosso juízo de valor, for prejudicial, temos criticado.
Não se agrada 2 senhores
Ninguém consegue agradar dois senhores ao mesmo tempo. Quem milita na política deve ter uma posição definida – ser situação ou oposição. Mas, a imprensa é diferente, para ter credibilidade, ela deve buscar o equilíbrio, inclusive, dando direito ao contraditório. Entretanto, quando ela está comprometida com o governo e só faz divulgar fatos positivos é considerada imprensa chapa-branca. Por outro lado, quando só critica e denuncia sem compromisso com a autenticidade, é considerada imprensa marrom.
Dia do “Puxa-Saco”
A expressão começou a ser usada na gíria militar. Os oficiais não levavam suas roupas em malas, mas em sacos durante as viagens. Mas, quem puxava os sacos eram os soldados. Carregar esses sacos virou sinônimo de subserviência. E o termo “puxa-saco” passou a definir todos que bajulavam superiores ou qualquer outra pessoa. Hoje tem até o dia comemorativo, informal, em 20 de dezembro. É o dia limite para o pagamento da segunda parcela do 13º salário. Dizem que nessa data todos os “puxa-sacos” saem pelas ruas, na surdina, à procura do presente de Natal para o chefe.
As águas de Teixeira 1
A cidade de Teixeira se desenvolveu ao longo da avenida Presidente Getúlio Vargas, que é parte integrante da BA-290. As águas da chuva que caem à esquerda da avenida no sentido do trevo da BR-101 desaguam na bacia do rio Alcobaça, as que caem à direita, desaguam na bacia do rio Peruípe. Nesse trecho, a estrada foi construída na linha do divisor de água das duas bacias.
As águas de Teixeira 2
As inundações que ocorrem em alguns pontos da cidade são devido ao fato de terem sido construídos em cima de quatro lagoas, sem uma drenagem correta. As que têm causado maiores transtornos é a bacia do Shopping e a do bairro Bela Vista, além disso, existe a da rodoviária nova e a da área no fundo do supermercado Rondelli.