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Erlita pode ser suplente de senadora

07/07/2014 - 17h46

FOCO NO PODER

Por Dilvan CoelhoFoco no poder Dilvan

Reta final da Copa do Mundo

Na semifinal sobraram dois times americanos, Brasil e Argentina, e dois europeus, Alemanha e Holanda. E agora, quem será? Todos os quatro times são bons e deu a lógica sem nenhuma zebra. O humor do povo brasileiro mudou desde o início da Copa. Resta saber como ficará depois, se o Brasil perder. Alguns acham que para a presidente Dilma será a consagração se o Brasil ganhar, outros, pensam diferente, ou seja, tanto faz o Brasil perder ou ganhar, porque o povo vai saber separar a política do esporte – o circo. O povo brasileiro passou a exigir mais qualidade nos serviços públicos.

Depois da Copa as eleições

O jogo final da Copa será dia 13 de julho. Se o Brasil ganhar, vai ter mais uma semana de comemoração, portanto, a campanha vai começar mesmo depois dos festejos da competição. Se a eleição fosse hoje, daria segundo turno, e na Bahia, provavelmente, Paulo Souto ganharia no primeiro turno. Agora, depois da Copa, ninguém sabe ao certo o que poderá acontecer, tudo vai depender do humor do brasileiro. Nunca na história do Brasil a política dependeu tanto do resultado da Copa do Mundo, mesmo porque o país sediou um mundial somente em 1950, quando tudo era diferente.

O nível de informação do brasileiro

De uma coisa temos certeza, o povo brasileiro está evoluindo de forma muito rápida devido ao nível de informação, principalmente através da internet. No Brasil, hoje, metade da população brasileira navega na internet, e a outra metade recebe influência direta de quem se informa. A internet hoje influencia mais até do que a TV, que era a grande campeã para formar a opinião das pessoas. E as redes sociais cada vez mais estão exercendo influência no comportamento das pessoas no mundo inteiro. O Facebook e o WhatsApp são campeões de acessos.

Que venham as obras eleitoreiras

Obras eleitoreiras são aquelas feitas em véspera de eleição com a finalidade de virar a cabeça do eleitor e cooptar os votos, principalmente dos indecisos. Desde que sejam obras com qualidade, são bem-vindas. O que não deve ocorrer é realizar obras com péssima qualidade, desrespeitando o dinheiro público. Muitas das vezes as obras são iniciadas e ficam inacabadas, porque os recursos alocados foram desviados para gastos de campanha. Quando a imprensa denuncia e o MP atua, dificilmente conseguem virar a cabeça do eleitor, que cada vez está mais informado e consciente.

Três erros que o político deve evitar

O maior pecado do político são as promessas de campanha não cumpridas, isso porque, na maioria das vezes, o eleitor vota no candidato em função das propostas que foram feitas durante a campanha eleitoral pelo candidato. É comum depois que passa a campanha as propostas caírem no esquecimento do candidato eleito. Outros dois erros que os políticos cometem com frequência são as acusações graves não respondidas que atingem a moral e a honra e também algumas declarações infelizes que podem ser letais e acompanhar o político pela vida toda.

Erlita pode ser suplente de senadora

Está sendo cogitado nos bastidores da política baiana que a vereadora Erlita Freitas, do PT de Teixeira, poderá ser candidata a terceira suplente de senador na chapa governista representando seu partido. Sendo assim, Erlita não seria mais candidata a deputada estadual e ficaria Edinaldo Rezende como único candidato do PT em Teixeira. Com isso, o prefeito João Bosco resolve um problema de dissidência interna no partido e, automaticamente, deverá apoiar Edinaldo, que foi o único vereador em Teixeira reeleito na gestão anterior. Mesmo sendo do mesmo partido do prefeito, o edil manteve uma postura de independência e se rebelou contra a atitude do gestor.


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