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Defesa Civil interdita escola da Assembleia de Deus

12/04/2014 - 19h49
Defesa civil interdita Escola da Assembleia de Deus (3)

A escola municipal Assembléia de Deus situada na rua Sagrada Família, no centro da cidade, foi interditada pela Defesa Civil de Teixeira de Freitas.

De acordo com Adriana Serapião, presidente do Conselho Municipal de Educação do município, a parte superior da escola não possui condições de funcionamento.Defesa civil interdita Escola da Assembleia de Deus (2)

Foram constatados infiltrações, parte do telhado caindo aos pedaços, banheiros entupidos, alagamentos provocados por muitas goteiras quando chove e diversas outras irregularidades no estabelecimento de ensino.Defesa civil interdita Escola da Assembleia de Deus (1)

Na parte superior da escola funcionam duas salas de aula que abrigam crianças do 1º ao 4º ano, além da cantina, onde é feita a merenda escolar, e banheiros.

Cerca de 80 alunos estudam na parte superior e estão com as aulas interrompidas.Defesa civil interdita Escola da Assembleia de Deus (5)

Ainda de acordo com a presidente do conselho, a parte inferior só tem funcionado até o horário da merenda, e depois os alunos são obrigados a irem para casa, pois é justamente na parte interditada que funciona a cantina.Defesa civil interdita Escola da Assembleia de Deus (4)

A escola funciona no local há mais de 10 anos e nunca passou por uma reforma estrutural, apenas foram feitas melhoras físicas, arcadas pela prefeitura, porém, a responsabilidade de manter a estrutura em condições adequadas é de responsabilidade da Igreja Assembléia de Deus.Defesa civil interdita Escola da Assembleia de Deus (6)

Aproximadamente cerca de 400 alunos estão prejudicados com a interdição.

“O prédio é alugado e a prefeitura não pode investir na questão da estrutura, a conservação do imóvel é de responsabilidade do proprietário, no caso a Igreja Assembléia de Deus”, explica Adriana Serapião.Adriana Serapiao presidente do conselho municipal de educacao

Nossa equipe de reportagem apurou que há um jogo de empurra-empurra entre a igreja e a Secretaria de Educação do município em torno da manutenção da área estrutural; enquanto os responsáveis ficam procurando um culpado, as crianças ficam com seu ano letivo prejudicado.

Por Viviane Moreira / Repórter Coragem


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